80% da população mundial carece de mecanismos de proteção social, como pensões, alertou na segunda-feira a Organização Internacional do Trabalho.
Segundo o director do Departamento de Segurança Social da OIT, apenas 20% da população mundial "conta, na realidade, com acesso a mecanismos de protecção".
Na opinião de Michael Cichon, é ainda "mais escandaloso" do que os 2% do PIB mundial destinados a serviços sociais mínimos para a população mais vulnerável do planeta.
"As transferências sociais são a ferramenta mais poderosa e com a qual um país conta para redistribuir as suas receitas e combater a pobreza", sustentou.
De acordo com o responsável, as prestações sociais representam 50% da redução da pobreza na Europa e nos países da OCDE.
E anda tanto político sem competências específicas e tanto intelectual “treteiro” a tentarem justificar, sem números que o provem, a espalhar que o Estado Social (para mim só há Estado e obrigatoriamente com uma MISSÃO SOCIAL) não tem sustentabilidade e vem agora um organismo internacional dizer que, afinal só 20% das pessoas, mundialmente, tem acesso a mecanismos de protecção social e que os restantes 80% não tem direito a nada…
E enfatiza ainda que é mais escandaloso do que os 2% do PIB mundial, que são destinados a serviços sociais mínimos para a população mais vulnerável do planeta…
Já sabemos que isto são médias e que há países com mais e outros com menos apoios, mas à primeira vista não estamos a ver número de países com tantas “regalias”, que permitam tais médias, o que nos leva a desconfiar de que a insustentabilidade dos Serviços Sociais e por arrasto do “Estado Social”, não passa de conversa da treta, que agora os iluminati tem que reinventar melhores e mais transparentes argumentos.
Não era bom escalpelizar o assunto e falarem-nos verdade? Só porque 20% não é bem 100%...
Obrigado a quem o fizer…
Qualquer dia, ficamos sem regalias.isto vai de mal a pior. Custa-me a crer que Abril esteja ás portas da morte.
ResponderEliminarIbel
ResponderEliminarAbril está quase a chegar... mas só nos países árabes.