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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Retrato de um país de bosta de que alguma gente gosta…

Há cada vez menos portugueses a receber prestações sociais.
Os dados do Instituto de Segurança Social relativos a junho revelam que:
Rendimento Social de Inserção (RSI) - receberam 219.374 pessoas (menos 1.563 do que em maio), menos 45.757 do que em 2013;
Complemento Solidário para Idosos – receberam 173.450 (menos 14.650 do que em maio), menos 52.265 do que em 2013;
Subsídio de Desemprego - receberam 328.229 pessoas (menos 13.179 do que em maio), menos 64.790 do que em 2013;
Abono de Família – receberam 1.169.146 crianças e jovens (mais 1.391 beneficiários do que em maio) e menos 38.280 do que em 2013.
Resumindo: Só num mês (em maio), 28.001 portugueses perderam os subsídios a que tinham direito e num ano (2013/14), perderam os subsídios a que tinham direito, 201.092 portugueses.
Feitas as contas, conclui-se que neste momento há 1.890.199 de portugueses (17,78%) a receberem subsídios para sobreviverem, que há um mês eram 1.918.200 (18,65%) e que há um ano eram 2.091.291 (19,68%).
Apesar de as percentagens estarem a diminuir ao mês e ao ano, não quer dizer que haja “milagres”, tendo em conta que a cada mês, por atingirem o limite estabelecido para alguns dos subsídios, cada vez mais portugueses perdem direito aos direitos, pelo que podemos concluir que a coisa, ao contrário do que parece, está sempre a piorar, apesar de o país estar (estava) a melhorar (?)…
Basta ter em mente que neste momento, há 201.092 pessoas que deixaram de receber os apoios sociais, e que quase todas têm família constituída, quer dizer que todas estas pessoas têm que inventar um expediente para subsistir e dar subsistência aos seus (sabe-se lá como), enquanto os vigaristas, ativos e passivos, também vão surgindo em crescendo, apropriando-se do que é de todos e destes desafortunados também…
É caso para dizer que enquanto o Sistema Judicial não for eficaz, nunca mais a Justiça (social) se implantará… E com menos tribunais, o que se espera?
Ainda bem que as taxas de desemprego descem (?), ao que dizem, embora as taxas de emprego também, o que é um contrassenso ou intrujice para enganar os néscios:
Em 2011, 53,9% das pessoas no ativo estava, empregadas;
Em 20012, já só havia 51,8% a trabalhar e
Em 2013, eram só 50,6%.
Deixem-se de comparar as taxas do desemprego e vamos aos números e taxas de emprego!
A demagogia é uma bosta, de que o Marco António Costa gosta:

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