(per)Seguidores

domingo, 1 de junho de 2014

A beleza está nas pessoas: nas suas qualidades e valores!

“Não nos podemos iludir com o mundo das cópias, das aparências. Isso acaba por nos cegar, perdemos a noção do bem e do mal”. (Platão)
Luana Prim / Micheli Bourdot / Tainara Cristina de Souza
Na busca desenfreada por um padrão de beleza, muitas vezes homens e mulheres deixam a saúde em segundo plano. Plásticas, cremes, dietas, são alguns dos meios usados para fins estéticos. Nessa busca da perfeição, surgem muitas dúvidas: por que a aparência é considerada tão importante na atualidade? O que pode ser considerado normal e o que é exagero em relação à estética? Quais os limites da busca pelo corpo perfeito? O que é o belo?
Atualmente a aparência prevalece sobre a essência, no mundo moderno a busca por um corpo perfeito está cada vez mais impulsionada pelos media e o padrão modista. Essa valorização quando exagerada traz malefícios guiados pela obsessão e a busca de uma falsa felicidade. Desde a antiga Grécia, já estava presente o culto do corpo humano, sendo considerado tão importante quanto o intelecto. Platão afirma que a Estética não nos ajuda a alcançar o conhecimento verdadeiro, ao contrário afasta-nos dele, pois distanciamo-nos do mundo ideal.
É possível ter uma vida saudável e uma boa aparência sem abusar de cremes, escovas progressivas, plásticas e pílulas “milagrosas”. Uma boa alimentação e exercício físico é um bom começo. Cuidar da pele ao expor-se ao sol, não consumir drogas, não exagerar nas bebidas alcoólicas são medidas indispensáveis para quem quer ser bonito, saudável e feliz. Especialistas afirmam que a busca excessiva pela estética leva o indivíduo à prática de atos nocivos contra a própria saúde. São frequentes os casos de cirurgias mal sucedidas e doenças como anorexias, comprovando o que Platão dizia a propósito de nos cegar diante do bem e do mal, do certo e do errado. É necessário valorizar o caráter, o aspeto espiritual e intelectual das pessoas.
Existe o belo universal, mas a beleza é encontrada em cada pessoa, com as suas qualidades e valores, e não é necessário arriscar a vida por causa de um padrão estético. Os media impõe-nos uma ilusão na busca desenfreada de uma “beleza” padrão e mercadológica. Como os conceitos de beleza vem mudando com os anos, os costumes das pessoas também se modificam: crianças a fazer dieta, produzindo-se com maquilhagem e fazendo escova e chapinha nos cabelos. É preciso repensar os nossos conceitos.

Sem comentários:

Enviar um comentário