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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Quem reparte austeridade pelos outros, fica com a melhor parte

A chanceler alemã, Angela Merkel, rejeita as críticas sobre a aplicação de medidas internas e que são contrárias às que ela mesmo defende para os países em crise.
Na habitual mensagem difundida todos os sábados, a chanceler referiu que algumas das medidas que fazem parte do pacto com os social-democratas estão a afetar a política geral de contenção da despesa pública e de ajustes orçamentais.
Neste sentido, a chanceler destacou que o governo federal vai ter um "défice zero" em 2015, mas que o conjunto do Estado regista um "ligeiro superavit" nos 2 últimos anos.
Merkel disse também que quis clarificar "um mal-entendido" sobre a idade da reforma na Alemanha, sublinhando que o governo está a estudar uma medida que indica que os trabalhadores alemães que descontaram 45 anos podem reformar-se com 63 anos de idade, mas que são um grupo minoritário de pessoas.
Para os restantes trabalhadores da maior economia europeia, a idade de reforma vai manter-se nos 67 anos de idade, sublinhou Merkel. "Sendo assim, encontramo-nos entre os países da Europa que deu este passo" de mudar a idade de reforma para os 67 anos de idade, o que "muitos dos parceiros comunitários" ainda não fizeram.
"Neste sentido, posso promover reformas estruturais junto de outros países", argumentou Merkel.
Economistas e empresários alemães têm criticado várias medidas de carácter social-democrata do atual 3.º governo de Merkel como a antecipação da idade de reforma em alguns casos e a introdução de um salário mínimo "interprofissional" e a melhoria das ajudas por maternidade.
“Gott schütze Deutschland!” (Deus salve a Alemanha!), embora não seja preciso, já que em 2015 vai ter um défice zero, graças a ter amealhado nos últimos 2 anos (afinal há coincidências!) um superavit, graças à eliminação da concorrência e a uns parolos que lhes encheram os cofres…
E graças ao “aforro” os trabalhadores alemães com 45 anos de descontos (diz ELA) podem reformar-se com 63 anos e que os outros apenas o poderão fazer aos 67 (diz ELA), conforme impôs a outros países europeus
“Gott schütze Deutschland!”
Contra isto e outras obrigações sociais do Estado, parece que há economistas e empresários alemães, que ajudaram ao tal superavit, que criticam tais medidas de carácter “social-democrata” no atual governo de Merkel, que é democrata-cristã, conservadora e de direita, mas sem maioria absoluta…
“Gott schütze Deutschland!”
E como remate de uma verdadeira e fervorosa cristã, promete espalhar a sua doutrina, talvez por indicação divina, promovendo reformas estruturais junto de outros países, sobre os quais Cristo não lhe encomendou qualquer sermão
“Gott schütze Deutschland!”
Atualizado à 11:20
“Gott schütze Deutschland!”

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