"Esta é a hora de olhar com muita atenção para Portugal", disse Paulo Portas, dirigindo-se ao vice-Presidente da Comissão Europeia, responsável pela Indústria e o Empreendedorismo, António Tajani, que chegou a Portugal acompanhado por uma delegação de mais de 800 empresários de todo o mundo. "É hora de investir em Portugal, desde que Portugal faça o trabalho de casa para ser competitivo para investir", desafiou o vice-primeiro-ministro.
António Tajani respondeu dizendo "estou aqui porque acredito em Portugal e nos portugueses", acrescentando que é "dever da Europa contribuir para o crescimento de Portugal".
O vice-presidente da Comissão Europeia, Antonio Tajani, disse que “a Europa não é só sacrifícios, não é só troika, […] também é solidariedade”, e que tem “o dever de contribuir para o crescimento de Portugal”.
“Estamos aqui porque queremos fortalecer a economia portuguesa. Estou aqui com pequenas e médias empresas da Europa, da China, do Brasil, dos Estados Unidos, todos para reforçarmos em conjunto a economia portuguesa”, disse Tajani, que está em Lisboa numa visita de 2 dias e se fez acompanhar por uma delegação de 200 representantes de empresas estrangeiras, garantindo estar “optimista, pois a situação hoje em dia em Portugal é muito melhor do que há um ano”.
O vice-presidente da Comissão Europeia admite que uma política de baixos salários, no actual momento, potencia mais investimento e pode garantir mais rendimento no futuro. António Tajani está em Portugal e trouxe consigo mais de 150 representantes de PME europeias e extracomunitárias que querem fazer parcerias com empresas nacionais e investir em Portugal. O objectivo é contribuir para a recuperação económica do país.
O Estado, através da Empordef, vai despedir os 620 trabalhadores que integram dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Segundo fontes próximas ao processo, "o Estado vai indemnizar todos os trabalhadores dos ENVC, havendo depois um compromisso por parte da Martifer para entrevistar aqueles que queiram vir a integrar os quadros da nova empresa que será constituída".
A Martifer, que ganhou a subconcessão dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, pelo valor de 415.000 euros por ano e vai vigorar até 2031, compromete-se a criar 400 postos de trabalho e a entrevistar, em primeiro lugar, os trabalhadores agora despedidos.
Paulo Portas finalmente tem razão! Tem de olhar com muita atenção para Portugal, a começar pelo governo, para saberem realmente o que se por cá se passa: limparem o país de todos os autores de fraudes, metendo-os na cadeia, reaver todo o dinheiro desviado, libertar os cidadãos de pagarem dívidas de terceiros, garantirem os deveres e os compromissos do Estado relativamente aos contribuintes e aos contratos firmados, exigirem à troika a indemnização pelos estragos sociais e económicos que infligiram ao país e reclamar a tal soberania usurpada. Os devedores que paguem a dívida!
Tudo o mais que se diga, são “parole, parole, parole”…
Entretanto, o vice-presidente da Comissão Europeia, o Sr. Tajani (que não pode ser melhor do que o Zé Manel), veio dar-nos uma ajuda moral, para que não pensemos que isto da austeridade não são só sacrifícios, nem só troika, mas também solidariedade (ah!, ah!, ah!), fazendo-se acompanhar de mais de 800 ou 200 ou 150 (o número é irrelevante…) pequeninos investidores de todo o mundo (estão todos com os olhos em Portugal), por acreditarem que este ano estamos melhor do que no ano passado, embora se deva dizer ( a ser verdade), que estamos menos pior do que em 2012. Mas… para ficarmos melhor e os “investidores” melhor ainda, deve o Paulo Portas fazer descer ainda mais os salários dos escravos (que tinham teto e comida) portugueses, que já são dos mais baixos da UE…
Tudo o mais que se diga, são “parole, parole, parole”…
Entretanto, aliando a teoria à prática, o próprio Estado (de cujo governo Paulo Portas faz parte como 2.º) manda para o desemprego 620 trabalhadores de uma empresa estatal, entregando os terrenos a uns “investidores” privados (parece que de pilim) por 18 anos, para acelerar o processo de recuperação económica do país, como disse Tajani e Portas acreditou…Só se esqueceu de dizer que Há mais oferta de emprego mas salários são mais baixos…
Tudo o mais que se diga, são “parole, parole, parole”…
Realmente merecem todos os votos de um dos desempregados: “Que o Natal do senhor ministro seja igual ao nosso” e o dos restantes também!
Tudo o mais que se diga, são “parole, parole, parole”…
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