Segundo um excerto de um novo relatório da Comissão Europeia divulgado pelo Financial Times, o Governo norte-americano, que forçou indevidamente empresas tecnológicas norte-americanas a fornecer dados de consumidores europeus, deve interromper esta prática ou cumprir as novas regras de proteção de privacidade da UE.
O relatório, que deverá ser publicado a 27 de novembro, é uma revisão do pacto “porto seguro”, que permite às empresas tecnológicas como a Google, Facebook e Microsoft operar na Europa sem a supervisão da União Europeia, e sugere que a UE irá “reformar o acordo a não ser que Washington mude a forma como lida com os dados dos cidadãos da UE”, realça o diário. O FT acrescenta:
A reforma do acordo “porto seguro” representa uma das melhores armas de que a UE dispõe no seu arsenal para castigar a administração Obama, depois da Agência de Segurança Nacional ter sido acusada de espiar os europeus. Este tipo de medida poderia comprometer profundamente qualquer empresa tecnológica norte-americana na Europa.
Pois!
Mas como se vê já cá estão e bem de saúde, com a anuência dos países amigos do alheio…
A nossa sorte é que não é nada institucional. Ufa!
Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA põe Portugal nos "aliados seguros", mas em relação aos quais deve fazer uma "avaliação cuidadosa", para garantir "benefícios reais de eventuais colaborações".
Documento obtido por Edward Snowden reforça a ideia de que as secretas de alguns países europeus mantêm uma colaboração próxima com a NSA, de acordo com o Público.
A lista de "aliados seguros" de que Portugal faz parte, inclui ainda Espanha, Itália, Japão ou Coreia do Sul.
A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos tem um posto de operações em Portugal, situado no sudoeste do território nacional, e é também através desse posto que desenvolve o processo de espionagem na Europa. A informação é avançada pelo site holandês NRC.
É através destes centros que.
De acordo com o site holandês, através deste posto, e de outro situado em Espanha, a NSA controla a informação que circula em mais de 20 mil redes informáticas e intercetar as comunicações na Europa.
O Governo afirma que não existe colaboração institucional dos serviços de informação nacionais com a agência norte americana NSA, segundo uma nota do gabinete do secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP).
A edição de hoje do Expresso revela que SIS (Serviços de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de defesa) colaboraram regularmente com a agência norte americana NSA (National Security Agency).
A nota do gabinete de Júlio Pereira explica ainda que "os serviços de informação portugueses agem no rigoroso cumprimento da Constituição, das normas legais que os enquadram e das diretivas aprovadas pelo Conselho Superior de Informações, sendo acompanhados pelo Conselho de Fiscalização do SIRP, eleito pela Assembleia da República".
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