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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Até os nossos passaportes estão em “Rebajas”…

Numa altura em que os refugiados provenientes do Norte de África continuam a desafiar o mar para chegarem à ilha italiana de Lampedusa, Malta votou uma alteração à lei sobre a cidadania que permite adquirir a nacionalidade maltesa – e, assim, circular livremente dentro do espaço Schengen - por 650.000 euros.
No dia 12 de novembro, o Parlamento de Malta aprovou uma lei controversa que permite adquirir a nacionalidade maltesa, incluindo o passaporte e o acesso ao espaço Schengen, por 650.000 euros, adianta o Times of Malta.
A oposição acusou as alterações na lei sobre a cidadania de “prostituir Malta por uma soma exígua de 650.000 euros”, acrescenta o diário, enquanto ocorriam protestos contra a medida em frente ao Parlamento.
A lei deverá agora ser assinada pelo Presidente da República antes de entrar em vigor, acrescenta o Malta Today, que considera que “a atribuição da cidadania através deste processo controverso deverá permitir ao Estado angariar 30 milhões de euros, cuja metade será diretamente aplicada no orçamento, […] e os 15 milhões restantes serão investidos num fundo de desenvolvimento nacional – uma injeção que permitirá ao Governo limitar a extensão da tributação indireta no orçamento mas que o deixará exposto a acusações de desvalorização da cidadania maltesa”.
E quanto a nós, até em cidadania estamos a melhor preço…
É pedido aos investidores que injetem pelo menos um milhão de euros na sociedade portuguesa, que criem no mínimo 30 postos de trabalho no país ou que adquiram, a título individual, um bem imobiliário com um valor mínimo de 500 mil euros. Quando uma destas condições for preenchida, é concedido um visto "inicial" de dois anos, que poderá ser convertido em título de residência permanente, ou mesmo passaporte português, se os investidores mantiverem o seu capital no país durante mais de cinco anos.

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