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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Estará, já, a virar-se o feitiço(s) contra o(s) feiticeiro(s)?

A economia da Alemanha registou crescimento lento de 0,1% no 1.º trimestre de 2013, superior à queda de 0,7% dos 3 meses diretamente anteriores, segundo dados divulgados pelo Destatis, um pouco abaixo da expectativa do mercado, que esperava crescimento de 0,3% (previsão Forex Factory). Em 2012, a Alemanha cresceu 0,7%, conforme dados finais.
Responsáveis alemães demarcam-se da austeridade imposta aos países periféricos como Portugal, dirigindo críticas particularmente duras contra a Comissão Europeia e o seu presidente, Durão Barroso.
Já não é só em Portugal, Grécia ou Irlanda que as receitas de austeridade impostas pelas troikas de credores internacionais estão a ser criticadas: na Alemanha, as equipas da troika também são acusadas de impor receitas erradas aos países sob programa de ajuda externa.
Mais de 3 anos passados desde o início da crise da dívida europeia, os responsáveis alemães já estão mais do que habituados, e mesmo resignados, a serem apontados como os responsáveis pelas dificuldades vividas pelos países periféricos. Esta resignação não os impede, no entanto, “de se demarcarem muito claramente do mantra da austeridade a todo o vapor que tem imperado na Europa desde 2010”, refere. O termo "austeridade" tem em alemão uma conotação particularmente negativa de sofrimento extremo, o que os responsáveis em Berlim garantem que está longe de ser o que defendem.
Um dia depois de criticar Barroso em "off", o Governo alemão elogia-o em "on", retomando o tema sobre o modo como Berlim vê a austeridade aplicada nos países periféricos da Eurolândia.
A Chancelaria germânica emitiu um comunicado na sequência das reacções de Bruxelas às críticas de altos responsáveis alemães à Comissão Europeia, liderada por Durão Barroso. Nesse comunicado, Berlim afirma que “apoia plenamente” os programas de austeridade.
Mais ano, menos ano, mais mês, menos mês, mais dia, menos dia, toda a gente sabia que a mama acabaria para os mamões, logo que o leite secasse, de tão magras que ficaram as vacas que esmifraram com “a dieta do inglês”.
Parece que está a chegar o momento e vai daí, toca a responsabilizar o Zé Manel e a troika, que sempre foram obedientes à imposição alemã de distribuírem o “sofrimento externo”, com que o luteranismo penitencia os incumpridores, embora sejam bastantes os laicos alemães que praticam burlas e manigâncias, ao arrepio da doutrina protestante, sem consequências. Mas alguém tem que pagar por eles, que são ricos e podem pagar a “carpideiras”…
Só não se entende a desfaçatez destes “beatos”, que vem agora distanciar-se da imposição de austeridade e só não assobiam para o ar porque o céu começa a cair-lhes na cabeça…
Mas, como todos os robots tem um botão que faz "on" e off", conforme o manipulador, logo vieram os “fiéis” alemães, assumir a continuidade da penitência, logicamente, por imposição deles… Então não são mesmo os 27 que decidem estas coisas, como diz o Sr. Schulz e como disse Durão Barroso, em defesa da indefesa Sra. Merkel?
Há durões e duronas, que não veem para além do umbigo de cada um e se esquecem de olhar para a barriga dos seus concidadãos “europeus”.
Até um dia…

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