Pelo que se vem revelando, em cada Cimeira do Conselho Europeu, Passos Coelho não participa nas discussões, não fazendo qualquer referência à verdadeira situação socioeconómica do nosso país, deixando no ar que o ambiente social em Portugal ainda é respirável e até aguenta mais poluição austeritária, sem máscara, embora ele use a máscara do bom aluno, mesmo sabendo nós que os bons alunos são os que participam, mesmo que arriscando dizer asneiras…
Mais grave, são os boatos que propalam, de que o nosso Primeiro (depois de Gaspar), nos corredores das reuniões, até diz que isto vai de pior para mal e que os líderes europeus até acreditam. Talvez a visita da Da. B(r)anca a elucide que estamos muito perto da Grécia e da Espanha e que o PM (e o Gaspar) não é tão bom aluno como se pinta…
Sem qualquer esperança que PPC venha a ler estas dicas para melhorar (talvez começar) a levantar a voz nas reuniões do Conselho da Europa, pode ser que algum dos seus assessores passe por aqui e lhe sugira uns treinos simulados e selecione as melhores atitudes, apesar de quase nenhuma se adaptar ao seu caráter, muito menos à vontade de continuar calado… Calado lá fora, porque cá dentro é só papagaiadas…
O melhor treinador, que já conhece estas 10 táticas e muitas mais, talvez seja o DOTOR “Vai estudar”, enquanto o Bórge(a)s está em retiro…
Se as receitas não servirem para o indigitado, pode ser que sirvam para qualquer parlamentar da maioria, que ainda não tenha tido oportunidade de expressar as SUAS ideias…
Pode ter uma entrada à Rambo ou a persistência de Sally Field. Qualquer que seja o seu estilo, tem de virar as atenções para si, se quer ser ouvido.
Está no trânsito em plena hora de ponta, a escrever uma mensagem para resolver aquela questão urgente, e à sua volta há centenas de pessoas a dirigirem-se para o supermercado, para o ginásio, para todo o lado. De repente alguém pergunta: "Tem dois minutos para...?" Vai deixar de ouvir? Não é provável.
O trabalho é muito semelhante àquela rua movimentada. Acelerando para acompanhar tudo, os nossos colegas estão a receber mais tarefas e a trabalhar mais arduamente. Até as questões estratégicas foram abreviadas: passamos menos de 2% do tempo a discuti-las. Neste contexto, é cada vez mais difícil que as novas ideias sejam ouvidas. Mas há abordagens agressivas que podem contrariar essa tendência.
1. Dispare ideias. É a abordagem à Rambo: não pare para ver se alguma pega; continue a disparar, com toda a energia. Será um Sylvester Stallone com a maior arma já vista, numa apresentação de choque e espanto. Se disparar muito, pelo menos uma ideia deve atingir o alvo.
2. Seja superamigável. Confiança e camaradagem podem ajudar as suas ideias a ganhar um momento de reflexão. Esta é a abordagem à Sally Field: "Você gosta de mim! Gosta mesmo muito!" O problema é que o enfoque é na relação pessoal e não no mérito da ideia.
3. Tome a discussão de assalto. Enquanto alguém está a expressar uma ideia, use uma palavra ou frase contraditória: "mas", "não", ou "não concordo" são boas, mas pode fazê-lo de forma mais insidiosa, com um "grande ideia; também podíamos tentar...". À medida que as atenções se viram para si, oriente a conversa para a sua ideia sob o pretexto de fazer mais comentários. Infelizmente, esta abordagem é comum e, embora aceitável, simplesmente irritante. E apesar de servir para abordar a ideia, raramente influencia os outros ou leva a que seja posta em prática - o verdadeiro fim. O objetivo não é só falar, é ser ouvido. E isso implica que a ideia consiga influenciar.
4. Seja um antropólogo. Há imensas ferramentas para aprender sobre as pessoas - que assuntos seguem, o que valorizam, como abordam o trabalho. Descubra o que interessa aos seus colegas. Se têm um blogue, leia-o. Se estão no Twitter, siga-os. As recomendações no LinkedIn também contam uma história.
5. Observe e adapte. Faça por saber o que os faz vibrar e molde a sua ideia à perspetiva do destinatário.
6. Tenha uma opinião. Muitas pessoas aparecem em reuniões sem serem capazes de dar uma opinião fundamentada. Arriscam-se a ser rotulados como "executores" - inadequados para protagonistas. O "executor" não precisa de lugar na mesa: pode saber o que tem de fazer por e-mail. Quando estamos a trabalhar em problemas difíceis, procuramos co-pensadores que se tornem co-criadores.
7. Crie relevância. Todos os argumentos podem beneficiar com dados quantitativos. Descubra factos importantes. Mesmo com dados imprecisos, consegue ver se algo é do tamanho de uma caixa de pão ou de um camião. Histórias reais de clientes e anedotas são fantásticas; apoiá-las com factos é melhor.
8. Escolha o meio. Se lida com pessoas que valorizam números, use o Excel. Se dão valor a bons gráficos, invista neles. E conte uma história factual que prenda as pessoas. Os factos mudam, as ideias que perduram dão sempre boas histórias.
9. Seja apaixonado. O seu ponto de vista é baseado na sua experiência e observações; o resto do grupo pode nunca ter pensado nisso. Isto significa que vai ter de explicar. Se o fizer de forma apaixonada em vez de só mostrar estar certo de ser uma boa ideia, pode apaixonar também os outros.
10. Seja o protagonista. Há uma linha ténue entre ser visto como o ladrão de cena que só pensa no seu proveito ou alguém com ideias válidas para a “empresa”. Para ser um protagonista, tem de falar e ser ouvido, mas também de pôr à frente de tudo os objetivos da “empresa”. É a diferença entre o caos da rua movimentada e ser ouvido apesar de falar num canto.
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