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sábado, 23 de junho de 2012

E pronto! Tudo pior do que antes e pior no futuro…

Dilma Rousseff: "A Terra tem recursos limitados!"
A Europa: "... nós também"
O acordo de 53 páginas, fechado pelos governos de 191 países, "é a definição da economia dos próximos 20 ou 30 anos: como resolveremos a economia, as prioridades sociais e ambientais", disse Correa do Lago, negociador do Brasil e líder dos acordos, como país anfitrião.
"Os líderes do mundo reuniram-se para dizer que a prioridade máxima do mundo é a erradicação da pobreza, e a segunda prioridade é uma mudança dos padrões de consumo e produção que sejam viáveis para um mundo que terá 9 bilhões de habitantes em 2050", afirmou.
"Os instrumentos para essa mudança radical na economia serão os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável", lançados no documento e que são destinados a tornar obrigatórias a partir de 2015 as metas ambientais e sociais para todos os países, declarou.
Governos de cerca de 190 países, entre os quais chefes de Estado e de governo de aproximadamente 100 nações, aprovaram um acordo que encaminha o mundo para uma “economia verde” respeitadora do meio ambiente e que contribua para a luta contra a pobreza, num documento qualificado por ambientalistas e ONGs como pouco ambicioso e longe das necessidades do planeta.
Correa do Lago mostrou, no entanto, as manchetes que destacaram a falta de ambição após o encerramento da Eco92, hoje considerada um marco na história do desenvolvimento sustentável.
A declaração final da Cúpula dos Povos, apresentada pelos movimentos sociais e ambientais que compõem o evento paralelo à Rio+20, faz duras críticas ao documento elaborado pelos governos na conferência mundial do meio ambiente.
De acordo com os manifestantes, o evento mostrou um retrocesso em relação à Eco-92. "Há 20 anos, o Fórum Global denunciou os riscos que a humanidade e a natureza corriam com a privatização e o neoliberalismo. Hoje afirmamos que, além de confirmar a nossa análise, ocorreram retrocessos significativos em relação aos direitos humanos já reconhecidos", afirma o documento da Cúpula. "A Rio +20 repete o falido roteiro de falsas soluções defendidas pelos mesmos atores que provocaram a crise global."
Com a ausência de importantes chefes de Estado, os representantes de movimentos populares criticaram o modo como foi elaborado o texto final. "As instituições financeiras multilaterais, as coligações ao serviço do sistema financeiro, como o G-8 e G-20, a captura corporativa da ONU e a maioria dos governos demonstraram irresponsabilidade com o futuro da humanidade e do planeta, e promoveram os interesses das corporações na conferência oficial", diz o documento, que se posiciona contra o desenvolvimento do conceito de economia verde.
Mesmo assim, os organizadores comemoraram o balanço do evento paralelo no Aterro do Flamengo. "Estamos satisfeitos com a nossa participação, pois cumprimos o nosso papel de fazer um contraponto a este evento mundial. A nossa previsão era de que não haveria avanço e isso confirmou-se quando nos reunimos com o secretário-geral da ONU, que respondeu de forma genérica e pouco contundente, dizendo que o documento da Rio+20 deveria ser considerado um primeiro passo", afirma um dos responsáveis pela organização da Cúpula dos Povos.
Para uns o copo ficou meio vazio e para outros está vazio de todo…
Já bastava a negritude do presente para esperarmos por um ambiente mais negro para uns, porque para outros os copos ficarão cada vez mais cheios!

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