A editorialista principal do diário de Bruxelas, Béatrice Delvaux, diz que o caso grego é mais o sintoma do que a causa do mal que atinge a Europa:
O país faliu. Mas a cura que lhe foi imposta só apertou o cinto, sem lhe dar o tempo – fatalmente longo – e os meios para um reordenamento fundamental. […] Se o caso grego tivesse sido bem gerido, a Europa não teria conhecido o louco descarrilamento dos últimos meses.
A crise grega tem sobrecarregado o resto da União, é certo, mais seria simplista ficarmo-nos por esta explicação. “O momento será crucial, mas o desafio europeu é muito mais importante. Os prazos de pagamento gregos só o cristalizam”, escreve Béatrice Delvaux, que acrescenta que a Europa já não encanta, que a complexidade dos seus desafios a torna incompreensível e que é necessário um novo impulso:
Nunca como agora foi tão necessária a solidariedade entre os países europeus, nunca como agora fomos tão política e democraticamente incapazes […] Por isso, é necessário encontrarmos a coragem política e ideias fortes para retraçarmos um caminho comum e prometedor. Caso contrário, é a própria democracia que perecerá com o desmoronamento do euro. E esta necessidade continuará a existir mesmo que os gregos, no domingo, ‘votem bem’ (ou seja: votem nos partidos que estão dispostos a aceitar as reformas). Repito: o problema da Europa não é a Grécia. É a Europa.
Olá, estão agora disponiveis online pela primeira vez algumas das imagens da exposição sobre o pescador! http://ritarochaphotography.blogspot.pt/2012/06/vida-e-assim.html
ResponderEliminarCumpirmentos,
Rita
Rita
EliminarJá ontem fiz link para as imagens da tua exposição, no "Ecos da blogosfera".
Parabéns.
Acho que nunca fiz tantas figas...
ResponderEliminarDeve haver muita mais gente a fazer o mesmo. Esperemos...
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