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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Notícias arrepiantes, mas requentadas…

O Governo grego de Papandreou pode vir a aprovar ainda mais medidas de austeridade com o objetivo de evitar a falência do país.
Já ninguém deve saber ao certo o número de PECs produzidos pela Grécia (nem os gregos, nem a troika), o que os valoriza pela capacidade inventiva, mas desvaloriza quem lhes disse que o caminho da salvação passava por aí, exigindo mais austeridade em cima da austeridade, até à derrocada final…
O remédio está a matar o doente, o médico está a ver, mas insiste!
Como cá aconteceu, o que fará com que os governantes não desistam do poder, mesmo com a noção de estarem a assassinar o seu povo?  
Autoridades alemãs e francesas começaram a preparar, nos bastidores, um plano de três frentes devido aos crescentes temores de que a crise de dívidas na zona do euro esteja a fugir do controlo. O objetivo é fazer um "aceiro" (clareira aberta em florestas para evitar o avanço de incêndios) ao redor da Grécia, Portugal e Irlanda para evitar que a crise se espalhe para a Itália e Espanha, países considerados "grandes demais para salvar".
O G20 pressionou a eurozona para que os problemas sejam resolvidos antes que coloque o mundo todo em recessão e estabeleceu para si um prazo de 6 semanas para resolver a crise.
A notícia vem na imprensa brasileira, provavelmente porque cá não passava na “censura” e sujava o diploma de “bom aluno” que atribuímos a nós próprios…
Assim sendo, faltaria mês e meio (para quê?), tempo de sobra para quem anda à procura da solução (os PIIGS, a UE, os EUA e quase todo o resto do mundo) desde 2008, por causa dos americanos (que estão no G20) e ainda não a encontrou…
 A união monetária europeia não deverá durar por muito tempo se apenas os sintomas da crise, défices fiscais e o crescimento da dívida soberana daqueles países, forem tratados. Essa é a opinião do banco alemão Commerzbank.
Mais um banco (alemão) a fazer estudos (esperemos que não lhe aconteça como ao UBS) e prevendo isto, o nosso ministro kafkiano já tinha dito o mesmo, mas por outras palavras…
Mas a recapitalização dos bancos o que é que traz de novo aos países? Só garantias para os credores, que tem direito ao dinheiro (e tem que ter paciência), mas não à soberania desses países!
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, questionado se nenhum país vai abandonar o euro, respondeu: - "Exatamente".
Bateram na porta errada! Em vez de perguntarem à Sra. Merkel, com conhecimento ao Sr. Sarkozy…
E talvez seja verdade (Durão não mente), nenhum país irá abandonar o euro, porque vão ser expulsos e castigados (pagando as vacas ao dono!)…

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