Angela Merkel, rejeitou a adopção de novas medidas para combater a instabilidade das economias da zona euro, garantindo que a crise não é da moeda única, mas sim da dívida.
A única forma de combater a crise pela qual a Europa atravessa é chegando “à raiz do problema” e pondo em ordem as finanças públicas e as economias dos países afectados, disse num discurso a propósito do Dia da Indústria Alemã. “Não estamos disponíveis” para novas iniciativas nesse sentido, afirmou na cerimónia onde estavam presentes vários empresários alemães e o primeiro-ministro grego.
A chanceler lamentou que não se tenha conseguido fazer regulação “suficiente” no sector bancário e nos mercados e reiterando a sua oposição a novos estímulos para combater a desaceleração na economia global, considera “uma má ideia combater a dívida com novas dívidas”.
Os Estados Unidos têm apelado repetidamente aos europeus para que estimulem as suas economias, mas a Alemanha tem rejeitado a ideia, destacando antes necessidade de corrigir as finanças públicas.
Os grandes défices e dívidas de alguns países da zona euro - como a Grécia, a Irlanda e Portugal - mas também dos Estados Unidos estão na base da crise actual, o que a chanceler considerou ser uma “terceira fase”, depois da crise financeira e da crise económica, que começou em 2008.
Agora não há dúvidas! ELA rejeita adotar novas medidas para combater a instabilidade das economias da zona euro e reiterando a sua oposição a novos estímulos para combater a desaceleração na economia global, porque, diz, que o que é preciso é por em ordem as finanças públicas (pagar as dívidas aos bancos alemães), e que é má ideia combater a dívida com novas dívidas, o que só tem lógica, se as novas dívidas forem para pagar as velhas dívidas e não para a recuperação…
Não deixa de ter graça, queixar-se de não se ter conseguido regular suficientemente o sector bancário e os mercados, como se não fosse essa a sua obrigação e dos seus “bem intencionados” partenaires e como se não fosse a única via para debelar os problemas e impor, autonomamente, o poder político.
E para se analisar o caráter desta sra. e o seu baixo nível político e social, a homilia foi feita numa cerimónia para empresários alemães e na presença do primeiro-ministro grego. Nacionalista, egoísta, dominadora e humilhante!
Já quanto às “bocas” aos EUA, que tem razão, embora eles tenham impressoras de notas e a Europa não, já Durão Barroso tinha dado esse recado a Obama, em bicos de pé e a mando...
Não deixa de ser pura idiotice ELA pensar e ter a coragem de dizer, que quem está na base da crise actual, é a Grécia, a Irlanda e Portugal, mais os EUA, comparando economias tão diferenciadas e tentando reescrever a história recente, sabendo que foram as agências de rating americanas que criaram a “bolha”, que ao rebentar espalhou os estilhaços para cima dos periféricos, com a ajuda das encomendas forçadas (por alemães) de armamento de que ninguém precisava. Como bónus ofereceram-nos a e-coli, que também quiseram desviar para a periferia…
O problema é que temos que aturar esta figura macabra até 2013, ano de eleições nacionais na Alemanha, que esperamos a leve para leste, de onde nunca devia ter saído, porque o que o berço dá, a tumba o leva…
ELA É ÁGUIA, mas não será às 3 que será de vez, porque a RESISTÊNCIA há de renascer…
E para amenizar, só porque a Grécia ganhou à Alemanha:Futebol dos Filósofos dos Monty Python (legendado)
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