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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O FIM justifica-se pela falta de meios?

O antigo ministro da Economia Daniel Bessa afirmou que o "dinheiro acabou" em Portugal e que Lisboa não tem, atualmente, autonomia "absolutamente nenhuma" face a Bruxelas.
"O que há de novo é que o dinheiro acabou. E acabou dramaticamente porque o setor financeiro português tem que fazer uma desalavancagem brutal", disse o economista salientando que os bancos vão ter que fazer uma "redução do 'stock' de crédito" na ordem dos 20%, que vai ter que incidir maioritariamente sobre as empresas.
Deixa-me pensar como um "nabo" de 5 anos, num discurso redondo…
A gente só pode sair da crise ganhando dinheiro para pagar o que devemos;
Só se pode ganhar dinheiro, se houver produção;
Dizem que só as empresas são capazes de produzir e criar riqueza;
Para as empresas funcionarem precisam de dinheiro;
Não tendo dinheiro tem que pedir emprestado;
Se não lhes emprestarem não podem produzir;
Não produzindo vão à falência;
Indo à falência não produzem e não criam riqueza;
Não criando riqueza não podemos pagar a dívida;
Não pagando a dívida vai o país à falência…
E para já não falar nos salários em atraso, no desemprego e efeitos colaterais!
Estarei a pensar direitinho?
Mas o governo não anda a dizer que vai ajudar as empresas e reduzir o desemprego?
E o PR não disse que vai “pedir” à banca que dê uma mão às empresas?
Só pode ser contrainformação e deve haver aí um dedinho da esquerda "radical"!
Mas que será feito do dinheiro? Alguém o terá queimado? 
As dificuldades sentidas por Portugal devido à crise criaram um efeito cascata, ao limitar o acesso ao crédito por parte de empresas, que devem procurar soluções de financiamento fora do país, disseram analistas.
Segundo dados do BdP, os empréstimos concedidos pelo setor financeiro no segundo trimestre de 2011 às grandes empresas caíram 2,3% em termos homólogos, enquanto às pequenas e médias empresas vêm a descer, pelo menos, desde 2010.
Por outro lado, as taxas de juro praticadas pelas instituições financeiras em Portugal sobre empréstimos concedidos às empresas estavam nos 6,15% em julho deste ano, em comparação aos 4,26% registados no mesmo mês de 2010, enquanto na zona euro esse valor era de 3,32% em julho de 2011, ou seja, cerca de metade das de Portugal.
Sem fazer contas e olhando só para os números, vê-se que as condições de financiamento entre as empresas da zona euro são mesmo desiguais e como de costume ficamos sempre a perder.
Assim sendo, digam lá os experts, o que é que ganhamos integrados no euro e se ainda é uma boa “zona”… Como dizia o outro: “Assim também eu!”.
E agora, a chamada pergunta do macaco: indo pedir-se dinheiro a bancos estrangeiros não estaremos a aumentar a dívida externa?

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