O número de pobres na Rússia aumentou em 2.000.000 de pessoas no primeiro semestre de 2011 em relação ao mesmo período de 2010, para 21.100.000, informou o escritório nacional de estatísticas russo, Rosstat em comunicado oficial. "A alta do número de pobres deve-se principalmente ao aumento acelerado do custo do cabaz de compras, valor pelo qual é calculado o nível mínimo de subsistência".
O salário mínimo vital no segundo trimestre de 2011 foi de 149.25 €, enquanto no mesmo período de 2010 foi de 129.40 €.
"O crescimento do salário mínimo mais o lento aumento do rendimento da população em 2011 deve refletir-se na percentagem de pobres, que este ano será de 13,1%" do total da população, de 141.000.000 de pessoas, declarou o Ministério da Economia russo.
Em 2010, 12,8% da população russa vivia abaixo do nível da pobreza, segundo o Rosstat. De acordo com a oposição, o número de pobres na Rússia é muito superior aos números oficiais, e seria de 30 a 40 milhões de pessoas.
E por não se falar de POBREZA…
Como se pode verificar, passado o 2010, o “Ano Europeu de Luta Contra a Pobreza e Exclusão Social” e depois de todos os estudos realizados, depois de todas as análises rigorosas e depois de todas as medidas saneadoras prometidas, só ficaram as palavras gastas em sensibilização e alerta, enquanto na realidade a pobreza galopava, atropelando a classe média, que foi engrossando as bichas dos empobrecidos. A falsa boa vontade emerge sempre e a incompetência(?) dos operacionais acompanha a tragédia.
Apesar de os números serem o que são, ao tempo em que foram registados, o que temos(?), nos países mais ricos é isto:
Na Europa, 17% da população, cerca de 85.000.000 de pessoas vivem abaixo do limitar da pobreza;
Nos EUA, em 2009, eram 15,7% da população, cerca de 47.800.000 de pessoas;
Na Rússia, em 2011, são 13,1% da população, cerca de 21.100.000 de pessoas vive abaixo do nível da pobreza.
Mesmo tendo em conta que os cálculos para se chegar aos valores absolutos, que são diferentes para a Rússia, os EUA e a Europa, o que é comum a estas 3 zonas e que deve se registado como o produto relativo de todos os “esforços” e gastos, dos respetivos governantes, foi o AUMENTO da POBREZA. Assim, sim!
Os mesmos resultados serão fatidicamente iguais para os Objetivos do Milénio (salvo nos países emergentes?), já que o mesmo modelo e as soluções não serão revistas, se não forem alteradas para pior, com o álibi da crise.
A sorte é que os pobres não verão a crise agravada, porque é geracional…
O azar é que agora há uma nova classe, a dos empobrecidos …
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