Cavaco falou em violação fiscal: “Os livros ensinam os princípios básicos da equidade fiscal – a redução de vencimentos ou pensões a grupos específicos é um imposto. Não mudo de opinião por ter mudado o governo, é a violação básica da equidade fiscal.”
Cavaco Silva apelou, então, a um grande e “aprofundado” debate em torno do Orçamento.
Não sou fã, nem “amigo” do Facebook de Cavaco Silva, mas as palavras, os conceitos, os argumentos e as opiniões não pertencem a quem as profere, mas a quem as apreende.
E se está nos livros, o presidente da República que assuma os seus poderes constitucionais para impedir a ilegalidade, coisa que não fez com o corte aos salários deste ano, com o guardachuva do parecer do Tribunal Constitucional e que provavelmente repetirá, desta vez com o apoio do Conselho de Estado (hummmm!), mas fica a esperança de que alguma vez será de vez e que seja desta.
Claro que os incondicionais do poder e os crentes neoliberais, vão insultá-lo de esquerdista radical, embora todos os teóricos e práticos do neoliberalismo, paulatinamente, venham aceitando as “soluções” blasfemas dessa esquerda. Alguém andará a manipular os “radicais”?
Mas também já era tempo de não parecer o Presidente de todos os PSDs…
O APARTHEID já acabou há uns anos e era em África…
O PSD não quis comentar as declarações de Cavaco Silva. O Presidente da República referiu-se à suspensão dos subsídios de férias e de Natal para trabalhadores do Estado como uma "violação do princípio da equidade fiscal". O CDS-PP fala em preocupações que são de todos. Já o PCP diz que fica ainda mais preocupado com as considerações do Presidente.
O PSD (de esquerda) disse: Eh! Eh! Eh!...
O CDS-PP (de esquerda) disse: Eh! Eh! Eh!...
O PCP (de esquerda) até ficou em estado de choque com este sentido de Estado…
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