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sábado, 24 de setembro de 2011

Contramarés sem contrapé… 24 Set.

Os estudantes do ensino recorrente podem completar o secundário num ano e estão dispensados dos exames nacionais. Muitos acabaram com média de 20 e entram nas faculdades com facilidade, passando à frente daqueles que fizeram o ensino regular. O recurso ao ensino recorrente para ingressar no ensino superior chegou este ano aos cursos de Medicina.
A situação é considerada "injusta" e "escandalosa" por dirigentes escolares, mas, como sublinha o MEC, "é perfeitamente legal".

5 comentários:

  1. Este país é vergonhoso, Miguel! Vamos pagar caro o desvario no definhar acentuado e abrupto que sentiremos todos na pele.

    Anabela Magalhães

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  2. Anabela
    Antes de mais, uma explicação. Como eu agendo os posts, tem coincidido com alguns teus e de outros blogueiros... pura coincidência.
    Quanto à notícia, está tudo doido. Há no ar, hoje em dia, uma irracionalidade endémica, não só em Portugal, mas por todo o mundo.
    Está difícil entender o mundo, as instituições e as pessoas, dos mais intelectualizados aos mais analfabetos. Já não estamos num "mundo cão", mas num "mundo burro"...

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  3. Há que separar as águas.
    É evidente que esta forma de entrar em medicina é uma chico espertice nojenta... mas só possível pelo estabelecimento de um "numerus clausus" que não chega para as necessidades do país imposto pelo lobby da Ordem dos Médicos.

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  4. Félix da Costa
    Os numerus clausus, nascido do lobby dos médicos (que agora estamos a pagar) limitam o acesso entre os melhores, mas permitir a chica espertice, igualando um "secundário" de 1 ano, com um de 3 anos, é burrice dos governantes. O truque também dá para os outros cursos, por exemplo para arquiteto, engenheiro, advogado... Que ricos profissionais que vão sair dali...

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