Os estudantes do ensino recorrente podem completar o secundário num ano e estão dispensados dos exames nacionais. Muitos acabaram com média de 20 e entram nas faculdades com facilidade, passando à frente daqueles que fizeram o ensino regular. O recurso ao ensino recorrente para ingressar no ensino superior chegou este ano aos cursos de Medicina.
A situação é considerada "injusta" e "escandalosa" por dirigentes escolares, mas, como sublinha o MEC, "é perfeitamente legal".
Este país é vergonhoso, Miguel! Vamos pagar caro o desvario no definhar acentuado e abrupto que sentiremos todos na pele.
ResponderEliminarAnabela Magalhães
Anabela
ResponderEliminarAntes de mais, uma explicação. Como eu agendo os posts, tem coincidido com alguns teus e de outros blogueiros... pura coincidência.
Quanto à notícia, está tudo doido. Há no ar, hoje em dia, uma irracionalidade endémica, não só em Portugal, mas por todo o mundo.
Está difícil entender o mundo, as instituições e as pessoas, dos mais intelectualizados aos mais analfabetos. Já não estamos num "mundo cão", mas num "mundo burro"...
Há que separar as águas.
ResponderEliminarÉ evidente que esta forma de entrar em medicina é uma chico espertice nojenta... mas só possível pelo estabelecimento de um "numerus clausus" que não chega para as necessidades do país imposto pelo lobby da Ordem dos Médicos.
Félix da Costa
ResponderEliminarOs numerus clausus, nascido do lobby dos médicos (que agora estamos a pagar) limitam o acesso entre os melhores, mas permitir a chica espertice, igualando um "secundário" de 1 ano, com um de 3 anos, é burrice dos governantes. O truque também dá para os outros cursos, por exemplo para arquiteto, engenheiro, advogado... Que ricos profissionais que vão sair dali...
Um abraço amigo, Miguel
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