Numa declaração em discurso direto, Troy Davis, que ontem foi executado na Geórgia com injeção letal, reiterou a sua inocência, dizendo que seria “incapaz de retirar a vida a outro ser humano”. O condenado pedia “justiça”, em vão.
O afro-americano de 42 anos fora sentenciado à morte, apesar de não haver provas que o acusassem e de nunca ter sido encontrada a arma do crime.
O afro-americano de 42 anos fora sentenciado à morte, apesar de não haver provas que o acusassem e de nunca ter sido encontrada a arma do crime.
A execução de Troy Davis tem, na minha modesta perspectiva, todos os traços de um assassinato do sistema judicial americano. Os EUA, neste aspeto, estão tão anacrónicos como aqueles que apelidam de fundamentalistas.
ResponderEliminarLuís
ResponderEliminarPara além deste, nas condições descritas, mostra bem o tipo de civilização americana, que no caso, tanto faz ser com injeção letal, ou por apedrejamento, ou enforcamento. Nem sequer é do sistema judicial.
E já vai no 3º, só numa semana. É a cultura da morte, de todas as maneiras e feitios, como diz o Torga...