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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Na UE já se diabolizam os programas de “ajuda”…

Jacek Rostowski
O ministro polaco das Finanças criticou, este sábado, os planos de ajuda financeira que a zona euro criou para a Grécia, Irlanda e Portugal, por serem pouco virados para o desenvolvimento económico.
“Um programa [de ajuda] deveria ser entendido claramente como um passo rumo à recuperação económica”, afirmou Jacek Rostowski, acrescentando que “este não é inteiramente o caso”.
Para o governante da Polónia, os programas de auxílio montados pelo FMI são “mais pró-activos” na recuperação económica e, pelo contrário, os planos da união monetária “ficam muito à espera dos acontecimentos”. “É preciso mudar a filosofia”, sustentou.
Rostowski considerou, ainda, que “felizmente” o FMI está envolvido nos planos da Grécia, Irlanda e Portugal.
Agora que a Polónia recebe a presidência rotativa da UE, vamos ouvir este homem a falar mais vezes, com a vantagem e autoridade de quem não aderiu ao Euro. Nem sabemos se será por esta circunstância que este ministro das Finanças disse o que disse, se será por uma questão de lógica (básica) da sua área, ou se será mais um a ver o evidente.
O facto, é que é mais uma autoridade a denunciar, sem preconceitos, nem medo, a política de austeritarismo imposta pela UE, cujo pelotão vai aumentando e dando sinais de que algo vai ter que mudar, em favor dos países e das suas populações.
Estranho é, que em complemento, diga que “felizmente” o FMI está envolvido nos programas de “ajuda” e temos que concordar, porque, como diz ele, são “mais pró-activos” na recuperação económica (e com juros mais baixos), ao contrário dos planos da união monetária, mais caros, impeditivos da recuperação económica, alheios às questões sociais e tão chantagistas com os países, como os putos entre eles.
Entretanto e depois de confirmar a existência de um Plano B, que tinham negado, se a Grécia caísse na bancarrota, o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, vem dizer agora, que "A Europa deve dispor-se, com mais força do que até agora, a apoiar a Grécia para gerar crescimento", abrindo o jogo, ao dizer que esse objectivo também traz tarefas e oportunidades consideráveis para a economia alemã. Pois, lá se ia uma fatia do mercado…
Provavelmente e apesar destas palavras e visão, vai tudo ficar na mesma, até porque temos um governo mais troikista do que a troika, mas que vai arranjar algumas migalhas para distribuir pelos pobrezinhos, que levaram a nação à falência.
Pobres dos pobres!

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