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sexta-feira, 24 de junho de 2011

A arte da caça a um caçador de Arte(s)?

Inspecção-Geral das Finanças (IGF) detecta irregularidades em fundo de artes.
O relatório da IGF revela que a Fundação Berardo - que detém aquele museu instalado no Centro Cultural de Belém, em Lisboa - registou um incumprimento fiscal de 129 mil euros, entre 2008 e 2009, respeitante à falta de liquidação de IVA e à não retenção na fonte de IRS na compra de obras da arte. Joe Berardo nega qualquer incumprimento fiscal.
Liderada pelo empresário madeirense Joe Berardo, a entidade é acusada, além de ter aceitado documentação "de quitação não válida fiscalmente", de não cumprir "os procedimentos exigidos em matéria de contratação pelo Código de Contratos Públicos", lê-se no documento disponibilizado na página da Internet da IGF.
A IGF aponta ainda dúvidas que se levantam quanto às decisões de compras de obras de arte, tendo em conta que a fundação de Berardo usufrui, para aquele fim, da atribuição de verbas estatais, através do Fundo de Fomento Cultural, dependente do extinto Ministério da Cultura.
Se o Sr. nega qualquer incumprimento, é porque não é verdade e a IGF deve estar a ver mal a papelada. Quem é empresário de sucesso, investidor com sorte, amante das artes e sobretudo Comendador, nunca cairia num esquecimento destes, mesmo tendo em conta a amnésia que grassa por aí na classe da massa, mas não é nenhuma epidemia...
Esperemos que não se confirme a falha, porque seria injusto denegrir quem tão bem serve o país:
O Museu Colecção Berardo celebra 4 anos com um balanço de 2.700.000 de visitantes e assinalará a data ao longo de Julho com visitas às exposições e música nas instalações do museu, instalado no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, que foi inaugurado em Junho de 2007 na sequência de um acordo entre o Estado e o comendador e coleccionador madeirense Joe Berardo, com um acervo inicial de 862 obras da colecção de arte moderna e contemporânea.
Na altura, as obras foram avaliadas em 316 milhões de euros pela Christie's.
Sempre são 4 anos a divulgar a Arte, ocupando o CCB que só dava prejuízo (quem é que o mandou construir?) e não é em qualquer armazém que se colocam 316 milhões de euros, à mercê de máfias estrangeiras, que só gostam de se apropriarem do dinheiro dos outros, sem fazerem nenhum…
No fundo e cá para mim, devem estar a querer cobrar a valorização das obras de Arte, até porque 129 mil euros do "incumprimento" são só 0,04% do valor da coleção…

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