A situação no BES e a volatilidade que a mesma está a provocar nos mercados não representa uma preocupação para a Comissão Europeia. "Confiamos plenamente no quadro de supervisão em vigor e na ação levada a cabo pelas autoridades portuguesas, não vemos qualquer causa de preocupação indevida", afirmou Simon O'Connor, o porta-voz da Comissão Europeia para os assuntos económicos e monetários.
Ressalvando que não comenta a situação de instituições específicas, o porta-voz sublinhou que o sistema financeiro português "foi significativamente reforçado nos últimos anos, no contexto do programa (de ajustamento), através de recapitalização, apoio de liquidez do BCE e supervisão prudencial reforçada", concluindo: "estamos confiantes de que quaisquer problemas no sistema serão geridos de forma atempada e eficaz".
E Bruxelas lembra que, caso a situação se deteriore de forma acentuada e o Estado seja chamado a intervir, o governo dispõe de 6.400 milhões de euros do resgate financeiro que eram destinados à banca que ainda não foram usados e que, em princípio, seriam mais que suficientes para acomodar a atual crise.
Chanceler alemã deixa mensagem à França e à Itália, que reclamam um alívio das regras orçamentais: "O exemplo de um banco português mostrou-nos, nos últimos dias, como rapidamente os mercados se agitam, como rapidamente a incerteza volta e o quão frágil continua a ser toda a construção do euro".
A chanceler alemã citou a crise no BES como uma prova da fragilidade da zona euro: “Se nos afastarmos agora das regras, por exemplo ao nível do Pacto de Estabilidade e Crescimento, e de tudo o que fizemos para estabilizar o euro, podemos muito rapidamente entrar numa situação em que nos começamos a afundar”, acrescentou.
Pelo que se vê, não se viu qualquer sinal de supervisão pelas autoridades portuguesas (BdP) diferente do que a anterior (BdP), caso contrário e depois de escaldado o atual Governador devia ter medo da água fria que apanhou os “trabalhadores” do setor com as calças na mão… Mas se o Simon diz, como já disse tanta asneira, é porque não tem razão…
É verdade que o sistema financeiro português foi sub-repticiamente reforçado nos últimos anos com todos os roubos que o Estado fez aos contribuintes, com que conseguiu um pé-de-meia, para além dos 6.400 milhões de euros do “resgate financeiro” que sobraram e estavam destinados à banca, que não foram usados e de que estamos a pagar juros. O que quer dizer que estamos há 3 anos a pagar para estas previsíveis fraudes, já que os membros da seita se conhecem e conhecem as malhas com que nos cosem ou cozem…
Este Simon, porta-voz do inefável Olli Rehn, parecem os bispos de uma "IURD", sempre com um “Salmo” retirado da “Bíblia”, que “explica” os desígnios do “Deus Mercado”.
E se a Comissão Europeia não está preocupada com o BES, a Merkel muito menos, apesar de lhe fazer umas indiretas, mas para levar a nossa água ao seu moinho!
Primeiro vem (a que propósito?) colar uma sucessão de protagonistas de uma família ligados a fugas de impostos e outras rebaldarias ainda não declaradas, à continuação da austeridade, por aqueles andarem a viver acima das nossas possibilidades e obrigarem os contribuintes a pagar-lhes a conta… Mais uma “bispa” da "IURD"!
Em segundo lugar vem dizer que a fragilidade do euro está dependente da “Seita do Espírito Santo”, que deve ser luterana ou evangélica, com receio de lhes acabarem com a mamata se o euro for ao fundo…
Depois, vem confessar que a fragilidade do euro está na supervisão, que vai passar a ser missão do BCE, que não vai dar conta do recado, o que deixa os mercados nervosos…
Finalmente, dá a entender que há um muro entre os países que não aderiram ao euro e os que embarcaram na onda, que pode afundar estes, sem que os outros sejam tão penalizados…
Afinal é o BES e a banca que obrigam à austeridade ou é, mesmo e só, o Euro que leva todas as economias e finanças a correrem para os mares da Alemanha?
Keep calm, uma porra!
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