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quinta-feira, 17 de julho de 2014

1.500 bombas = 220 mortos / 1.200 foguetes = 1 morto!

"Pedido de Photoshop: minha filha recentemente morreu após uma longa batalha no hospital infantil. Como passou toda a sua vida no hospital, não tivemos como fazer uma foto dela sem os tubos. Alguém poderia remover os tubos desta foto?", pediu o pai.
A resposta foi rápida, e o pai recebeu várias imagens editadas da filha com a face e o corpo sem os equipamentos - uma delas, inclusive, um desenho baseado na imagem.
O Exército israelita classificou como "trágica" a morte, esta quarta-feira, de 4 crianças palestinianas na sequência de uma operação que visava militantes da milícia islâmica palestiniana do Hamas.
O alvo do ataque eram "operacionais terroristas do Hamas", salientou um porta-voz militar israelita numa declaração à imprensa, acrescentando que a anunciada morte de civis foi "um desfecho trágico" dessa operação. "O Exército não tem qualquer interesse em ferir civis implicados pelo Hamas em combates urbanos", salienta a declaração israelita.
A morte das 4 crianças, que estavam na praia da cidade de Gaza, foi testemunhada por correspondentes da agência France Press, que acompanharam o ataque israelita a partir de um hotel próximo. Segundo os jornalistas da agência AFP, o bombardeamento parecia ter vindo da direção do mar, adiantando que várias outras crianças, que ficaram feridas, se refugiaram no hotel.
Desde 08 de julho, os combatentes do movimento islâmico palestiniano Hamas dispararam mais de 1.200 mísseis contra o território israelita - que causaram a 1.ª vítima mortal na terça-feira.
O exército israelita anunciou ter realizado 1.500 ataques ao enclave controlado pelo Hamas, cujo balanço é agora de pelo menos 220 palestinianos mortos, civis na sua maioria - incluindo 43 crianças - e mais de 1.500 feridos, segundo informações do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza.
O exército de Israel matou 6 crianças palestinas em 2 bombardeios, um deles numa rua da cidade de Khan Yunes, e outro numa praia de Gaza próxima ao hotel onde muitos jornalistas internacionais estão hospedados. De acordo com testemunhas, 4 crianças divertiam-se na praia citada durante o entardecer e, após ouvirem um 1.º disparo, começaram a correr. Na sequência, um 2.º projétil, aparentemente procedente de uma das embarcações direcionadas à Faixa, atingiu-as.
Enquanto um pai pede para retocar uma foto da filha morta para memória futura, nos EUA, no Médio-Oriente, 43 crianças, entre 220 pessoas, são mortas por israelitas e 1 por palestinianos, para memória presente…
Não sei se está a acontecer com mais gente, mas esta barbárie que Israel está a cometer, mais uma vez, vai-nos entrando coração adentro, minando a nossa sensibilidade e emoções, de tal maneira que vai gerando um sentimento de revolta, em crescendo, contra os governantes do Estado Judaico, que nos leva a retirar toda a razão aos mandantes e racionalmente nos reporta para as sombras da História, que sem iluminar as razões dos outros mandantes, deixam muitas penumbras e pesadelos…
E chega a ser chocante ouvir os porta-vozes militares, secundados pelos responsáveis políticos, tanto no que respeita aos erros(?) bélicos como aos “danos colaterais”, que por mero acaso se traduz numa mortandade de pessoas...
E assim Israel vai-se tornando no maior propagandista do antissemitismo.
Logo atrás vem toda a comunidade internacional, que permite esta desumanidade, com o uso da violência extrema sobre civis e crianças…
Até se pode pensar que todo este paleio cheira a demagogia, mas só porque nem os filhos são nossos nem somos nós que apanhamos com os estilhaços.
Imagem 1 e 2

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