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quinta-feira, 18 de abril de 2013

A montanha parou um Coelho e aferrolhou Portas…

O Governo vai poupar 600 milhões de euros nos orçamentos ministeriais e cortar outro tanto através na segurança social, saúde, educação e empresas públicas, através de medidas que estavam previstas para 2014 e que serão antecipadas para este ano. A decisão será tomada na semana que vem, anunciou o primeiro-ministro.
No ‘briefing' do conselho de ministros, que aprovou cortes orçamentais nos Ministérios, o secretário de Estado do Orçamento assumiu que "todos os serviços públicos vão ter agora menos recursos".
O governante avança que foram aprovadas medidas de redução de despesa para atingir uma diminuição de 0,5% do PIB (cerca de 800 milhões de euros) que afecta despesas de pessoal, de serviços e outras despesas correntes, remetendo o detalhe das medidas e as áreas mais afectadas para quando for apresentado o Orçamento Rectificativo, que "não deverá ser entregue antes do meio de Maio".
O ministro adjunto, Miguel Poiares Maduro, realça que nesta redução de despesas estão incluídas poupanças com a reprogramação de fundos comunitários, bem como com a renegociação dos contratos das PPP rodoviárias, cujo objectivo "é elevado agora para 300 milhões de euros". "O Governo não deixará de equacionar a possibilidade de adopção de medidas de natureza fiscal se este objectivo não atingido nesta renegociação das PPP".
Outra medida passa pela fixação de uma taxa nos subsídios de desemprego e de doença, salvaguardando mínimos de subsistência conforme tinha sugerido o Tribunal Constitucional.
O Executivo decidiu que os duodécimos que estão a ser pagos desde o início do ano aos funcionários públicos e aos pensionistas se referem aos subsídios de férias e não de Natal, isto depois do Tribunal Constitucional ter decretado inconstitucional o corte dos subsídios de férias. Desta forma, os subsídios de Natal serão pagos, como habitualmente, em Novembro e os ajustes que terão de ser feitos dos impostos, sê-lo-ão em Novembro.
E bastaram 6 (seis) dias para Pedro mentir pela enésima vez (Jesus previu 3 vezes)!
Não deixa de ser esotérico tudo que diz respeito a números oficiais, sejam valores nominais, sejam percentuais, o que dá a ideia de que para além dos “erros” da folha de Excel, os dados estarão viciados, com uns pozinhos a mais, o que origina uma exponenciação dos resultados…
Sobre a percentagem do valor correspondente à retificação constitucional do TC, já se disse que corresponderia a 0,7%, 0,8%, 1,0%, 1,1% e…
Sobre o valor nominal correspondente à retificação constitucional do TC, já se disse que corresponderia a mais de 1.000 milhões de euros, a 1.100 milhões, a 1.250 milhões, a 1.300 milhões, a 1.350 milhões, a 1.400 milhões e…
O próprio governo, que se saiba, nem quantificou um valor nem outro.
Assim sendo, PPC talvez tenha razão e não tenha mentido, porque pelos vistos, para eles, economistas e analistas, 600 ou 800 milhões “é tudo igual ao litro”, dentro do rigor que tem demonstrado até agora… Do “tarólogo” já nem dá vontade falar…
Mas se apontarmos para 1.200 milhões de euros o valor nominal correspondente à retificação constitucional do TC e o PM tinha dito que eram 600 milhões de euros retirados aos orçamentos ministeriais e outros 600 milhões na área social, ou seja 50% para cada área visada, com 800 milhões só da área social, ou os ministérios vão ter um corte menor do que o anunciado, ou vão cortar, mais uma vez, mais além da troika…
Mas, Peres Metelo, fazendo umas contas por alto, logo após as “medidas” anunciadas, chegou aos 1.100, 1.200 milhões de euros, só na área social. Assim sendo, mas esperemos por outros cálculos, continuam a ir além do além da troika… Mentindo!
Sobre as PPP, pronto, é só ameaças e enquanto houver um infiltrado no governo, quanto mais tarde melhor (para os “muchachos”)! Vão enganar o “ceguinho”!
O cómico, neste circo que só tem “palhaços pobres” (de inteligência e ética política) é a substituição ad hoc (ou o chamado “trocadalho do carilho”), dos duodécimos correspondentes ao subsídio de Natal, que por iniciativa própria e sem alterarem a Lei do Orçamento, alteraram-no por subsídio de Férias e só o pagarão em Novembro, como “subsídio de Férias na Neve”… Esta deve ser do Portas!
O dramático, nesta tragicomédia, é que não há uma medida concreta, quantificada, quando o governo e os partidos “sapata” exigem constantemente à oposição que apresente medidas concretas…
Este governo já nem precisa de mais avaliações da troika (já está avaliado pelos portugueses) para mostrar o que vale! São tantas e variadas as criancices e “gasparespertices”, que nem eles tem consciência disso e por isso são inconscientes…
Rico povo, que tão pobres governantes tem! E não merecia…

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