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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A VERDADE: os contribuintes pagam perdas da Banca!

É preciso que, no futuro, os contribuintes sejam poupados a assumir perdas com o salvamento de bancos, como aconteceu nos últimos anos, sugere o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Para que tal não volte a acontecer, os bancos europeus devem por de parte dinheiro suficiente para evitar o uso de fundos públicos. Um fundo de seguro de depósitos financiado com taxas especiais sobre os bancos é um exemplo a pensar.
Segundo informa a instituição de Washington, pela primeira vez uma equipa do FMI deslocou-se à União Europeia para fazer uma avaliação global da solidez e da estabilidade do sector financeiro da região no âmbito do programa do mesmo nome (PASF).
A visita aconteceu entre "27 de novembro e 13 de dezembro" e permitiu tirar várias conclusões.
Uma delas refere que é preciso "um enquadramento de gestão eficaz da crise para minimizar os custos para os contribuintes". "O passivo potencial dos contribuintes na sequência das falhas bancárias pode ser reduzido através de regimes de resolução".
E dá exemplos: "um fundo de seguro de depósitos comum, preferencialmente financiado por taxas sobre o sector bancário, poderá também reduzir os custos dos contribuintes, mesmo que se demore tempo a constituir as reservas".
Segundo o FMI, a União Europeia "enfrenta grandes desafios", que é como quem diz, dificuldades e complexidades. Para além disso, a crise financeira continua por extinguir. Continuam a existir "crises bancárias e de dívida soberana em algumas partes da União", com um problema adicional, repara o Fundo: é que "a presente conjuntura torna a gestão da situação particularmente difícil".
O FMI elogia os primeiros passos dados na direção da união bancária e do supervisor único (cujos princípios gerais foram aprovados na cimeira europeia da semana passada), mas também avisa que a Europa tem de passar rapidamente das palavras à ação, rompendo assim com uma certa tradição de empatar decisões.
"Os detalhes dos enquadramentos acordados necessitam de ser concretizados para evitar atrasos na obtenção de consensos em pontos-chave", refere o FMI em comunicado.
E aponta para aquilo que deve ser a prioridade na passagem da teoria à prática. "O Mecanismo de Supervisão Único é apenas um passo inicial para uma União Bancária efetiva - ações para chegar a uma autoridade única de resolução [de bancos em crise], um esquema de garantia de depósitos e regras únicas também serão essenciais", escreve o Fundo.
Desde o princípio das “crise” das dívidas soberanas, que uns (muitos) dizem que quem gamou foi a Banca e outros (os PODEROSOS e os do PODER) insistem que vivemos todos acima das nossas possibilidades.
Na verdade, todos sabem que nos embrulharam (aos contribuintes) numa rede mafiosa de interesses financeiros, obrigando-nos a pagar as dívidas que a Banca fez e que estrategicamente passou para os Estados.
Finalmente, vem o FMI confessar, letra por letra, quem foram os bandidos que assaltaram as carteiras dos contribuintes, que tais processos tem que acabar, que a Banca (a europeia, americana e…) é que tem que se precaver contra eventuais “prejuízos” e serem eles a aguentar (logicamente) com as dívidas que fazem.
Vem tarde o aviso, mas sem leis que garantam a exequibilidade, estes conselhos não valem de nada, se os governantes não estiverem do lado dos seus concidadãos e continuarem a exigir o pagamento (com leis ad hoc) a quem nunca deveu nada a ninguém, não tem qualquer corresponsabilidade com dívidas de terceiros e muito menos tem a obrigação de ser solidário com instituições crédito e risco.
Para não sermos obrigados a continuadamente desconstruirmos ESTA MENTIRA DO SÉCULO, os “lucrodependentes” que se calem de vez, puxem dos cordões à Bolsa e deixem-nos desejar um Feliz Ano Novo aos amigos, sem a canga da austeridade injustíssima e falaciosa…
Só é pena, que mais uma vez, o FMI se fique pelas análises e conclusões, e não conclua com medidas drásticas e penalizadoras para os prevaricadores!
A ver vamos, se o Novo Ano não vai ser tão mau como nos desenharam, bastando para tanto passar das palavras aos atos e JÁ!

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