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sábado, 8 de setembro de 2012

Resumindo: Em 2013 já não vamos aos superMercados

Errata do título do JN – Governo tira 1 salário por ano ao setor privado e tira 2 salários por ano aos Funcionários Públicos e Aposentado e não quantifica medidas anunciadas e prometidas para quem não trabalha e ganha muito dinheiro. 
Já não me surpreende a “coragem” deste executivo para continuadamente “governar” à custa dos confiscos a quem trabalhou (e descontou) e aos que ainda trabalham (e descontam mais), nem a continuada discriminação (diminuída) entre os portugueses que trabalham (das castas mais baixas) e os empreendedores e administradores que levam as empresas à insolvência (os marajás).
Nem me surpreende que as vítimas fiquem silenciosas, apáticas e doentiamente sem reação.
O que me surpreende é o descaramento de quem, continuadamente e em crescendo, mente, manipula e goza com todos, como se todos fossemos mentecaptos.
Foram precisos 19 minutos e 15 segundos para dizer, com rigor e contas feitas, estas 4 coisinhas:
1. Os Funcionários Públicos, que tinham ficado sem 14% dos seus salários em 2012, vão ficar sem 14% dos seus salários em 2013, revertendo para o Estado;
2. Os Aposentados, que tinham ficado sem 14% dos seus salários em 2012, vão ficar sem 14% dos seus salários em 2013, revertendo para o Estado;
3. Os trabalhadores do Setor Privado, que não tinham sofrido cortes nos seus salários em 2012, vão ficar sem 7%  (metade dos Funcionários Públicos e Aposentados) dos seus salários em 2013, revertendo para o Estado;
4. As Empresas, que não tinham beneficiado de cortes na TSU em 2012, vão embolsar 5,75% dos salários dos seus empregados em 2013, sacando-os ao Estado;
5. Já sobre a distribuição “equitativa” do acréscimo dos sacrifícios sobre aqueles que ainda não os tinham suportado, como lembrou o PR, quase nada, nenhuma quantificação e um rol de intenções sempre adiadas e rapidamente enunciadas (PPPs, Fundações do Estado ou com participação estatal, Empresas Públicas e Municipais, Institutos, Observatórios  e organismos esquisitos na dependência dos vários Ministérios).
Fica registada a promessa e a coerência
Fica muita matéria, muitas medidas e muitas falsas intenções e objetivos para comentar, mas temos “mais tempo e menos dinheiro”, porque afinal não É JÁ EM 2013 QUE VAMOS AOS (super)MERCADOS…
De tudo a que assistimos só nos resta uma razão científica, que pode justificar o que este governo está a fazer a Portugal e aos portugueses e que pelos vistos é doentio e está a produzir efeitos:
A Direção-Geral da Saúde (DGS) considera que atual crise financeira vai ter impactos "muito significativos" na saúde mental, estimando um aumento de algumas doenças mentais e da taxa do suicídio em alguns setores da população.
Todo este imbróglio traz-me à lembrança um encarregado de uma obra, que durante a fase de acabamentos de um prédio, entornou um balde de uma aguada de cimento numa alcatifa, originando uma grande nódoa. “Esperto!”, resolveu o problema entornando o mesmo produto na parte restante da alcatifa, gerando apenas uma nódoa, uniforme, mas nódoa…
Trolhas!
Nota – A justificação do aumento destas medidas de austeridade como solução para a redução das taxas de desemprego só pode ser entendida como prova de que os efeitos da crise para que a DGS alerta já estão no terreno.

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