Francamente, o plano não está a dar resultado. A Grécia é uma catástrofe. A Irlanda e Portugal estão a fazer progressos... mas ainda têm um longo caminho pela frente e facilmente podem ser eliminados. Pior ainda é a Espanha que, aparentemente, vai precisar de um resgate total em vez do financiamento parcial dos bancos, como se pensou que seria suficiente.
O jornal prossegue apresentando as vantagens e desvantagens de uma Grexit e de múltiplos países a saírem da zona euro. Ao estilo de um comunicado ao mais alto nível, são dadas ao pormenor as dificuldades jurídicas de uma eventual saída do euro, que é comparada a um “Hotel California de onde é impossível sair”. Por último, os pretensos conselheiros concluem o memorando:
Das 2 hipóteses, pensamos que uma destruição mais alargada faz mais sentido em termos de economia global do que apenas a saída da Grécia. Mas temos de realçar o facto de os riscos económicos e financeiros de isto correr mal serem muito maiores e forçar a situação poderia provocar uma magnitude mais difícil de coordenar do que apenas a saída da Grécia. Por último, ambas as opções, mesmo que corressem bem, teriam o inconveniente de muitos dos benefícios serem futuros... ao passo que os custos seriam sentidos aqui e agora e as culpas atribuídas a si e ao seu governo.
A Alemanha deve bloquear auxílios financeiros adicionais à Grécia a menos que o país cumpra as condições estabelecidas nos pacotes de ajuda anteriores, disse Michael Fuchs, vice-presidente da coligação do governo da Alemanha, composta pelos partidos CDU e CSU.
Segundo ele, a Alemanha "fará uso de seu poder de veto" no Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, caso avalie que Atenas não cumpriu as condições exigidas para o auxílio. "Mesmo se o copo estiver meio cheio, isso não é o suficiente para um novo pacote de ajuda financeira", alertou o político, acrescentando que Berlim "atingiu os limites de sua força" e disse ainda esperar que "o governo grego saberá o que fazer se não estiver em condições de atender às exigências de reestruturação".
Também se mostrou contra a hipótese de o BCE se tornar uma "casa da moeda dissimulada" para os países da zona do euro que enfrentam dificuldades. Se a Grécia não cumprir as promessas de reforma, o BCE não deve ir em socorro do país.
O presidente Mario Draghi, disse este mês que o BCE pode, em breve, comprar títulos de governos novamente, numa escala "adequada" para ajudar a eliminar "os prémios de risco excecionalmente elevados" refletidos em alguns preços de bónus, no entanto, salientou que as novas aquisições seriam apenas de países que buscam o apoio de fundos de resgate da zona do euro e implementam medidas de cortes de gastos públicos.
Para Fuchs, o BCE está a trilhar uma linha muito ténue com as suas decisões políticas e criando "novos problemas".
Apesar de o referido “memorando” pretender ser uma paródia, parece que a realidade também o é, porque o memorando está a ser seguido e muito a sério…
E Merkel, que já nem quer sujar as mãos, antes pretende lavá-las (como a aconselham), faz do seu vice-Presidente o seu eco, que apesar de ser ainda menos querido do que ELA pelos seus compatriotas (perdendo em quase todas as eleições regionais), enche o peito, como se fosse mandatado pelos países da Eurozona, ameaça a Grécia, pressiona-a a dar o primeiro passa para a saída do Euro (ilibando a Alemanha da “semvergonhice”) e manda avisos ao presidente do BCE, como se estivesse acima dele e fosse o mensageiro do “Império”…
Depois de ontem ver a bandeira da Grécia, na cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos 2012, ser içada no mastro da atividade humana mais relevante da cultura, da paz e da promoção da multiculturalidade, e hoje tão mal tratada, dá vontade de perguntar ao Sr. Fuchs, de onde lhe vem o legado para se julgar tão peitudo, sendo tão insignificante quanto desconhecido…
Fuchs acabou por ganhar uma medalha de caco, por obrar tanta caca em tão poucas linhas…
RESPECT!Mas talvez esteja aqui o segredo de Ali Babá…
O Instituto de Economia de Munique prevê que a Alemanha feche este ano com o maior excedente nas contas externas do mundo, 170 mil milhões de euros, inclusive superior ao da China. Um sinal de que os desequilíbrios por detrás da crise do euro estão longe de estarem solucionados e que pode aumentar a onda de criticismo a Berlim.
Esse gajo é um grandessíssimo poio de merd@! Os plíticos dos países a mando da Adolfa não passam de uns sabujos cobardes e corruptos. Estão a destruir-nos Miguel, enquanto povo, enquanto gente.Até os sonhos nos vão tirando..
ResponderEliminarEstão a destruir tudo e todos que lhe façam frente, menos os fortes (países e lóbis) e entretanto vão enriquecendo à custa da miséria dos que trabalham para pagar os submarinos...
EliminarE ainda vão ser eles que vão deixar o Euro e deixar-nos com uma mão atrás e outra à frente.
E os resultados começam a rondar a nossa porta e as dos amigos.