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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Onde param alguns portugueses que debandaram?

O número de trabalhadores estrangeiros no Brasil cresceu 57% no ano passado, chegando a 1.510.000 em dezembro, segundo o Ministério da Justiça.
O crescente fluxo migratório de países latino-americanos tem sido acompanhado por uma mudança significativa no perfil dos trabalhadores que vêm para o Brasil. 
Os imigrantes dos países vizinhos em geral têm baixa escolaridade e pouca qualificação.
O Brasil está no radar de novos imigrantes em busca de oportunidades de emprego formal e qualificado. Depois da explosão da crise financeira em 2008 que gerou uma forte recessão na economia norte-americana e abalou os mercados da zona do euro, o Brasil tem-se destacado como uma economia emergente de estabilidade face à onda de desemprego e desaceleração em países do chamado primeiro mundo.
Depois de 2008, o Brasil passou a ser um país de atração não só de investimentos mas também de técnicos, especialistas, consultores, gerentes e empresários, sendo visto como uma “ilha de prosperidade”, enquanto na Europa o cenário de desemprego evidencia a dificuldade de recuperação económica desses países.
O número de estrangeiros regulares no país aumentou em 50% de dezembro de 2009 para julho de 2011 – de 961 mil para 1,46 milhão, segundo dados do Ministério da Justiça.
Os maiores aumentos absolutos de estrangeiros regulares no país são de nacionalidades como: portuguesa (de 276.000 para 328.000, de 2009 para julho de 2011); espanhola (de 58.000 para 80.000); boliviana (de 35.000 para 50 mil); chinesa (de 28.000 para 35.000); e paraguaia (de 11.000 para 17.000).
Dos europeus, grande parte é proveniente do Reino Unido e de países nórdicos como Noruega, Holanda, e também Alemanha. Mas o ano de 2011 foi marcado pela vinda de profissionais espanhóis e portugueses, fugindo da crise que assola esses países aumentando o cenário de desemprego de muitos profissionais qualificados disponíveis nesses mercados.
Maior qualificação
Um fenómeno interessante tem chamado a atenção das autoridades de imigração: o nível de qualificação, que dobrou o número de mestres e doutores que desembarcam no Brasil.
A concorrência é grande
Apesar de o mercado brasileiro estar aquecido com oportunidades para estrangeiros, muitos que buscam emprego aqui tem enfrentado dificuldades. Primeiro, a língua, e depois, a concorrência.

2 comentários:

  1. É o ciclo da vida. Tudo se repete... com a diferença que agora os portugueses que vão para o Brasil não vão para abrir padarias e trabalhar no comércio em geral, como no tempo dos meus pais... E chegamos à conclusão de que com escolaridade ou sem escolaridade da população, este país não funciona...

    Ana Fernandes

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    1. Dizem que é o ciclo da vida! Quem sabe se não vão abrir padarias? Um padeiro doutor, é outra coisa... A escolaridade e o grau académico é pura treta! Se assim não fosse, os países emergente imergiriam...

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