A diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, alertou para as "consequências devastadoras" de um eventual incumprimento dos Estados Unidos da América face aos compromissos com os seus credores sobre a economia norte-americana e mundial.
"Se estivermos perante um cenário de incumprimento, teremos, evidentemente, subida das taxas de juros, quedas enormes nas bolsas e consequências verdadeiramente devastadoras, não só para os EUA, mas para toda a economia mundial", afirmou Lagarde, acrescentando que não imagina esta probabilidade "nem por um segundo".
Numa economia global, porque será que os nossos analistas nunca falaram desta bomba relógio e se dedicam às microeconomias do sul da Europa?
Macroeconomia para aqui, macroeconomia para ali e como vai a economia dos “grandes” países, imergentes, ou emergentes?
A recém-nomeada directora-geral do FMI
deu ontem a sua primeira conferência de imprensa à frente da organização,
delineando prioridades para os próximos meses, numa altura em que vários países
parecem afundar-se cada vez mais em dívidas.
Lagarde, depois, ou antes de mostrar a preocupação sobre a eventualidade(?) de os EUA entrarem para o rol dos caloteiros, vem dizer que afinal a crise europeia tem prioridade para o FMI.
Então se a situação americana é uma bomba de alcance mundial, por que será prioritária uma bomba de alcance regional, que ela tão bem conhece? Não será chutar para canto?
A semana não está a começar bem
para as negociações do euro. A moeda única está a recuar face ao dólar, com uma
Europa em alerta vermelho.
O perigo de contágio da crise da
dívida à economia italiana terá motivado a marcação de uma reunião de emergência entre os
altos responsáveis europeus.
Que a Europa se preocupe com os problemas da sua economia, tem lógica, mas convocar uma reunião de emergência, dizendo-se que é por causa da situação da Grécia, quer mesmo dizer que a Itália já foi arrastada para o caixote do “lixo” e que a contaminação ameaça, provavelmente numa guerra “biológica” e com causas que nos escondem… É muita inocência, para quem tem tanta experiência.
Entretanto, o “nosso” ministro das Finanças vai mostrar, primeiro aos compadres europeus, as medidas que nos tiraram para o fato do enterro. Esperemos que tenha dado conhecimento das mesmas ao PR e ao maior partido da oposição, se não ainda vamos ter novas eleições…
Mudam-se os tempos, mantém-se a mesma realidade…
E só por curiosidade, para conhecermos quem nos (co)manda:
Tudo porque um tribunal de Paris decide sexta-feira a
abertura de um processo judicial que pode envolver a directora-geral do FMI no
âmbito de um caso ligado ao empresário Bernard Tapie, que remonta a 1993.
Para a semana talvez anunciem o começo da 3ª Guerra Mundial. Já nada me admira neste mundo de loucos.
ResponderEliminarElisabete
ResponderEliminarGuerra vão os americanos fazendo, aqui e ali, com o silêncio dos media, para aumentar a produção e os proveitos, para pagar a dívida. Mas quem a paga são os efeitos colaterais, que não tem culpa nenhuma.
Engraçado, é que nenhum analista fala nisto...