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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Riam-se! Portugal preside (3 anos) à EUROSAI…

O presidente do Tribunal de Contas da Islândia, Sveinn Arason, considerou que os países europeus em dificuldades, como a Islândia, Grécia, Irlanda e Portugal, "não partilham informação suficiente sobre a crise", afirmou Arason, à margem do VIII Congresso da EUROSAI (Organização das Instituições Superiores de Controlo das Finanças Públicas da Europa).
"Com certeza que não há cooperação suficiente. Há muita informação reunida em cada país, e partilhar esta informação entre fronteiras [é importante]", acrescentou o responsável.
Sveinn Arason destacou a importância do relatório da investigação parlamentar às causas e às origens da crise e considerou que "o Tribunal de Contas não foi nomeado como parte do colapso, como parte do problema. Neste relatório, só tivemos avaliações positivas, mas poderíamos ter feito um pouco mais".
A crise financeira internacional chegou à Europa através da Islândia, em outubro de 2008, quando os maiores bancos foram à falência, depois de se terem financiado muito acima das suas capacidades, para financiar investimentos no estrangeiro.
Óli Jón Jónsson, do departamento de relações internacionais do Tribunal de Contas da Islândia, considerou hoje que o relatório parlamentar foi fundamental para que a sociedade islandesa se recompusesse. A conclusão principal da investigação parlamentar sobre a causa do colapso dos bancos "foi muito clara" e apontou o dedo à supervisão. "A entidade de supervisão financeira e o banco central foram demasiado lenientes em relação às instituições financeiras. Eles nem sequer usaram todos os poderes que tinham, porque havia um clima e uma cultura de 'laissez-faire' em toda a Europa, não era nada de específico da Islândia", concluiu.
No VIII Congresso da EUROSAI, que decorre em Lisboa até 02 de junho, Portugal assume, por três anos, a presidência da organização.
Já muito se tem falado sobre a investigação à(s) origem(ns) da CRISE e os islandeses com alguma insistência, porque já a fizeram e apesar de ninguém ser criminalizado, nacionalizaram a banca e correram com os responsáveis. E por isso, tem toda a autoridade para nos darem o conselho, embora nem os maiorais de cá a desejem, muito menos os maiorais da Europa, como já aqui demos conta. E isto é como querer ver o corpo do defunto, para ser enterrado e se poder fazer o luto.
E lá, como nos EUA, como cá (embora sem investigação) qualquer bicho careta chega à mesma conclusão a que a Islândia chegou e pelo que dizem foi muito clara e apontou o dedo à supervisão: a entidade de supervisão financeira e o banco central (islandês) nem sequer usaram os poderes que tinham, porque havia um clima e uma cultura de 'laissez-faire' em toda a Europa…
Pois! Mas cá, os mesmos responsáveis foram promovidos e (isto deve ser piada) até deram a PRESIDÊNCIA da EUROSAI (Organização das Instituições Superiores de Controlo das Finanças Públicas da Europa) a Portugal, durante 3 anos…
É p’ra rir!!!

2 comentários:

  1. Risível mesmo! Esta gente ainda goza com a nossa cara.Se nem as contas do próprio país foram capaz de controlar como vão controlar as finanças públicas da Europa? Isto é do piorio...

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  2. maria
    É só isso, mas eu tinha que encher um bocado a página...

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