“A arma dos aposentados é o voto”.
Quem o diz é a presidente da APRe! – Associação de Aposentados, Pensionistas e
Reformados, preocupada com a difusão, via redes sociais, de apelos massivos à
abstenção e/ou ao voto branco ou nulo.
Neste
âmbito, a APRe! iniciou uma campanha nacional que visa mobilizar os
pensionistas e reformados, em particular, e os cidadãos, em geral, para o voto
nas eleições europeias de 25 de maio.
Em todas as eleições “um voto é uma arma” e quem não desembainhar a sua corre de perder o duelo e virar cadáver…
E perante estas aleivosias, a tática é dispararmos todos ao mesmo tempo, mirando o mesmo alvo…
Pimba!
O antigo ministro das Finanças diz que
é preciso acabar com a situação de instabilidade que pensionistas e
funcionários públicos vivem, sem saberem com o que podem contar. Quanto a si,
não está preocupado, porque sempre ganhou "muito
bem" no sector privado.
Eduardo Catroga defendeu que o País
tem de controlar os níveis da despesa pública nos próximos anos, o que poderá
implicar cortes definitivos nas pensões e nos salários da Função Pública. “Eu indigno-me com o corte das pensões e
sobretudo com os cortes que não têm em conta as carreiras contributivas de cada
um, mas ainda não vi ninguém, nenhum partido, sindicato, associação
empresarial, apresentar alternativas de como vamos ajustar o total da despesa
ao total da receita”, referiu.
O actual presidente do Conselho Geral
e de Supervisão da EDP sublinha que o maior problema “é a instabilidade”, porque os pensionistas não sabem com o que
podem contar. “Sou partidário de que haja
decisões, seja revisão da tabela salarial da Função Pública, seja
racionalização dos suplementos remuneratórios”, frisou.
Quanto a si, garante que, ao fim de 41
anos de contribuições, não sabe, hoje em dia, qual é a sua pensão de reforma. “Hoje não estou preocupado com a minha
reforma porque fui dos privilegiados que tive uma grande carreira profissional
e ganhei muito bem no sector privado, e por isso, tenho outras fontes de
rendimento. Mas se dependesse exclusivamente da reforma estava muito
preocupado”, assegurou.
Eduardo Catroga considera que, a 40 anos
do 25 de Abril, o que Portugal precisa é de “uma
reforma do sistema político”, que deve começar pela revisão da
Constituição. “Não podemos ter uma
constituição muito diferente da dos outros países europeus e que impeça a
racionalização do Estado”, explicou.
Mais um dos seus famigerados “mix”, desta vez de contradições, carpideira e interesses…
Tão despreocupado com a sua reforma, até porque continua a trabalhar e a acumular, mas muito preocupado com as pensões dos “menos favorecidos”, a tal ponto que chega a indignar-se, embora só veja uma solução: rever-se a Constituição, de forma que não impeça a “racionalização” do Estado, ou seja, como diz, cortando definitivamente nas pensões e nos salários da Função Pública…
Mas para isso, são precisos os votos dos reformados e Funcionários Públicos, que não devem ter (ainda) endoidecido…
“O voto é uma arma”!
Escreve o Correio da Manhã que 7 ex-governantes,
todos das áreas do PSD, PS e CDS, ganharam, em 2013, mais de 812.000 euros como
membros do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, órgão de aconselhamento da
elétrica liderada por António Mexia, também ex-ministro.
Entre os nomes referidos
está Eduardo Catroga, ex-ministro das Finanças e presidente daquele órgão, que
obteve a remuneração anual mais elevada: 490.500 euros por ano.
No grupo de 7 ex-governantes, há 6
ex-ministros e 1 ex-secretário de Estado. Do PSD, são, além de Catroga, os
ex-ministros Jorge Braga de Macedo (Finanças, 1991-1993) e Luís Filipe Pereira
(Saúde, 2002-2005). Do PS, são os ex-ministros Rui Pena (Defesa, em 2001 e
2002) e Augusto Mateus (Economia, 1996-1997). Do CDS-PP, Celeste Cardona (Justiça,
de 2002 a 2004), que recebeu a 2.ª remuneração anual mais elevada: 69.999 euros
por ano.
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