Os filhos também devem ser orientados sobre a melhor maneira de usar as redes sociais e sites da Internet
Wilians Geminiano
Seja criança, jovem ou adulto, 1 em cada 3 pessoas no mundo está online, segundo a associação da indústria de TI alemã BITKOM. No entanto, muitos desses usuários ainda estão longe de estarem familiarizados com os riscos e perigos da Internet, e a sua abordagem despreocupada deixa-os nas mãos de cibercriminosos. Sob o lema "Vamos criar Juntos uma Internet Melhor”, a 10.ª edição do Dia Mundial da Internet Segura, no dia 11 de fevereiro, apela para uma maior sensibilização para os perigos da Internet. A G Data, fornecedora de soluções de segurança digital, representada no Brasil pela FirstSecurity, apoia a campanha de ação global de conscientização e pede aos usuários que exerçam maior vigilância e segurança na utilização da Internet. Para ajudar neste processo, a empresa oferece dicas de segurança úteis e fáceis de aplicar.
Nos últimos anos vem ocorrendo um aumento acentuado do número de programas maliciosos e de ataques aos usuários orquestrados pelos criminosos cibernéticos, no entanto a G Data observa que os usuários de computador e dispositivos móveis não vêm tendo o cuidado de se proteger corretamente contra estas ameaças. "Os usuários precisam estar alerta sobre os perigos do uso da Internet, conhecer os tipos de golpes e armadilhas utilizadas pelos criadores de vírus. Esta é a única maneira para se proteger no mundo digital”, comenta Eddy Willems, Segurança da G Data.
Apesar de os adultos serem o alvo preferido dos ataques, para roubo de dados bancários e de cartões de crédito, o especialista alerta sobre a necessidade de se educar as crianças e jovens sobre como usar a Internet de maneira segura. "Os pais não só devem pensar na sua própria segurança, mas também na dos seus filhos. Além de usar uma solução de segurança eficiente, deve-se manter o sistema operacional e aplicações sempre atualizadas, além de muita cautela ao utilizar a Internet”.
Neste Dia Mundial da Internet Segura, a G Data dá as seguintes dicas aos usuários de computador, smartphones e tablets:
1 - Proteção com software de segurança – Possuir instalada uma poderosa solução como parte básica do equipamento que tenha acesso à Internet. Esta solução, além da proteção contra vírus, deverá incluir um filtro de spam, firewall e proteção em tempo real contra as ameaças on-line;
2 - Fechar as brechas de segurança – Deve-se usar as atualizações para garantir que o sistema operacional, software e aplicativos possam estar sempre atualizados. Isso ajudará os usuários a fecharem possíveis brechas de segurança que os criminosos possam, de alguma maneira, tentar explorar para os seus ataques;
3 - Excluir imediatamente o lixo digital – As mensagens de SPAM devem ser excluídas imediatamente para evitar a abertura de todos os links incorporados ou anexos de arquivo em quaisquer circunstâncias;
4 - Senhas Seguras - Para cada conta online, por exemplo, redes sociais e provedores de e-mail, é necessário ter uma senha diferente, que consiste numa combinação não-lógica de números e letras maiúsculas e minúsculas;
5 - Fazer backup de dados - Os usuários devem fazer cópias de segurança de dados importantes, para que possam ser recuperados em caso de uma falha do sistema ou infeção por vírus de computador. As soluções de segurança mais abrangentes frequentemente contêm um módulo de backup;
A segurança das crianças na Internet: o que os pais devem ensinar seus filhos
As suítes de segurança avançadas geralmente possuem um módulo de controlo parental, que ajuda aos pais a bloquearem o acesso dos filhos a web sites indesejados. No entanto, as redes sociais e aplicações e serviços de chat online também trazem riscos. Os pais devem sempre orientar a não aceitar amizades online de pessoas desconhecidas e mostrar sempre os riscos que isso pode trazer, para manter a confiança das crianças e jovens nos seus pais.
Smartphones e tablets
1 - Instale imediatamente uma solução de segurança – Diferentemente como acontece com os computadores pessoais, que saem de fábrica com uma solução de segurança pré-instalada, os aparelhos móveis chegam sem qualquer solução antivírus. Um aplicativo de segurança deve ser parte básica de qualquer smartphone ou tablet. A aplicação deve oferecer proteção abrangente contra malware e aplicativos maliciosos;
2 - Apps confiáveis – Baixar aplicações apenas de fontes confiáveis, como o Google Play para Android, e Apple Store, para os aparelhos com iOS. Ao escolher as aplicações, o usuário deve prestar atenção para as autorizações que o App requer e pensar se realmente precisa desta aplicação;
3 - Bluetooth e GPS somente quando necessário – Os usuários só devem usar os serviços sem fio, como WLAN, GPS e Bluetooth quando realmente necessitem deles, sendo oportuno desativá-los após a sua utilização;
4 - Configurações de segurança de verificação – Os usuários devem ativar a função de solicitação de senha e substituir senhas padrão regularmente.
As redes sociais
1 - Nem toda a gente é seu amigo - Só se deve aceitar solicitações de amigos reais e se realmente esta pessoa é conhecida;
2 - Cuidado com URLs curtas - Links abreviados podem levar a uma armadilha de malware. Os usuários devem ter muito cuidado e, idealmente, não clique em URLs enviadas por estranhos. Até mesmo os amigos podem ter sido vítimas de um ataque e ter a sua lista de contatos roubada pelos criminosos, que podem enviar mensagens falsas em nome deles com links encurtados;
3 - Não revelar muito sobre si mesmo - Os usuários de redes sociais não devem revelar muita informação sobre si mesmos e não devem publicar informações pessoais, como endereço residencial, número de telefones no seu perfil.
Claro que com estas dicas, que temos que começar a por em prática, apenas nos livramos dos freelancers, que nos podem roubar bens sacando-nos os meios identificativos, embora fiquemos sujeitos às grandes empresas de espionagem, que nos roubam toda a identidade…
Esperemos que a agência norte-americana NSA e a britânica GCHQ (e as outras…) façam parte da campanha e, pelo menos, deem hoje feriado aos seus funcionários e que as grandes empresas que dominam a internet, não forneçam os nossos dados e perfis às (mal)ditas…
Do mal, o menos!
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