3 universidades portuguesas integram o "ranking" do Financial Times das melhores escolas de economia e gestão da Europa.
Na lista das melhores 75 escolas surge em 25.º lugar a Universidade Católica, seguindo-se a Universidade Nova de Lisboa em 36.º lugar e a Universidade do Porto em 66.º lugar.
Segundo Francisco Veloso, diretor da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica, o resultado "constitui um enorme orgulho e reafirma a liderança nacional da Escola". "Alcançámos o objetivo de constar entre as 25 melhores Escolas da Europa em apenas 5 anos, metade do tempo a que nos tínhamos proposto", salientou.
A Faculdade de Economia da Universidade Nova (Nova School of Business and Economics) destaca que leciona o 7.º melhor mestrado do mundo e teve 5 prémios noutro "ranking" recentemente conhecido. "A escola tem consciência de que reúne todas as condições para integrar o top 20 europeu e acreditamos que esse salto pode ser dado nos próximos anos", disse o diretor da Faculdade de Economia, José Ferreira Machado.
A Faculdade de Economia do Porto disponibiliza 2 licenciaturas, 15 mestrados (alguns totalmente em inglês) e 2 doutoramentos. Diz a Faculdade na página oficial que os níveis de colocação dos seus alunos no mercado de trabalho rondam os 100%.
Redução da população foi acentuada pela emigração e pode ter impactos negativos na produtividade e no crescimento potencial da economia.
As previsões são da Comissão Europeia. Portugal vai ser o único dos países que tiveram uma intervenção da troika a registar uma redução da sua população residente entre o início da crise financeira internacional e 2015, o ano que se prevê que seja já de retoma em toda a Europa. A redução acumulada será, calcula Bruxelas, de 1,3%, qualquer coisa como 130.000 pessoas.
Na zona euro, apenas 2 países registam uma quebra na população no mesmo período: a Letónia, com uma diminuição de 8,9% e a Estónia, com uma perda de 0,3%. Em toda a União Europeia, acompanham Portugal nesta queda da população 7 países – além da Letónia e Estónia, a Bulgária, Croácia, Lituânia, Hungria e Roménia –, todos eles do Leste europeu e a sofrerem, desde a sua adesão, uma pressão muito forte de saída da população para os países mais ricos do continente devido ao enorme diferencial de rendimentos existente.
No passado recente, antes da crise, a população residente em Portugal crescia. Entre 2004 e 2008, mais 0,4% e, entre 1999 e 2003, mais 0,6%.
Na Grécia, regista-se um aumento da população durante esse período de 0,4%.
Na Irlanda, o aumento projectado da população é de 5%, com uma aceleração acentuada desde 2013.
Em Espanha, país com taxas de desemprego mais elevadas do que Portugal, aponta-se ainda assim para um aumento da população residente entre 2009 e 2015.
Efeito a prazo na economia
Mas se a redução da população em Portugal está directamente relacionada com a actual conjuntura económica difícil, existe agora a preocupação de saber qual o impacto que pode vir a ter na evolução futura da economia. Na prática, o que acontece é que, com menos população, especialmente se a que saiu estava entre a que tinha mais qualificações, a capacidade do país para ser mais produtivo, competitivo, inovador pode-se perder, durante um período muito longo de tempo e o impacto económico pode ser mais significativo.
Não deve haver nenhum português que não fique satisfeito com os lugares conseguidos por Faculdades do seu país quando comparadas com outras de países mais. Mas…
Dada a especificidade dos cursos, exatamente economia e gestão, áreas que interagem e interferem com a riqueza do país e no quotidiano dos seus cidadãos e dadas as más circunstâncias em que o país se encontra e a péssima situação dos contribuintes, fica difícil entender as vantagens de tão prestigioso reconhecimento.
Sempre estive convencido e digo-o frequentemente, que os economistas são os únicos profissionais que não resolvem os problemas em que são peritos, sem consequências nem responsabilidades. E tem-se visto…
Tendo em conta a crescente emigração de gente bem formada, que em 2008 era de 20.357, em 2011 já eram 100.978 e em 2012 somavam 121.418 (mais 17% do que em 2011) e se presume que este ano ande à volta dos 150.000, por um lado é difícil acreditar que em 2015 sejam 130.000, por outro lado é fácil perceber que esta exportação dos nossos melhores, só pode trazer retrocesso em todas as áreas, mas sobretudo na economia.
Se tivermos em conta que os troikianos são economistas (e devem ser bons) e conseguiram, impunemente, gerar esta fuga em massa dos nossos cérebros, fico com a dúvida da vantagem de termos escolas que formam economistas e gestores entre os melhores, se não conseguem alterar, positivamente, o dia-a-dia dos seus concidadãos.
Resumindo, formamos bons especialistas, o país e os pais investem, exportámo-los por falta de trabalho, eles melhoram a vida de outros cidadãos de outros países, que absorvem as mais-valias e nós continuamos na bosta…
Mal comparado, é como se tivéssemos dos melhores médicos do mundo (e temos) e a população morresse de doenças banais…
Há aqui qualquer coisa que não bate certo, a não ser que somos bons, mas parabéns à faculdades e a quem as dirige.
Um dia, muito distante do de hoje e pelo que dizem, talvez os nossos filhos e netos voltem a ser e a ter o que já somos e temos hoje… É isto o progresso e há quem esteja satisfeito…
É o que se chama de "ser-se ambicioso"…
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