O Fundo Monetário Internacional acredita que as medidas de austeridade tomadas até agora são suficientes para cumprir as metas do défice para este ano e para o próximo, mas antecipa mais cortes para 2015, escreve o Diário de Notícias.
Num relatório divulgado a 13 de novembro, a instituição diz que Portugal, em 2015, terá de reduzir ainda mais os salários e as pensões para conseguir um equilíbrio sustentável de pagamento das contas públicas.
O FMI acredita que a atividade económica portuguesa se manterá estável até ao fim de 2013, começando a recuperar gradualmente em 2014, mas avisa que ainda existem “riscos significativos” pela frente, entre eles, a possibilidade de o Tribunal Constitucional rejeitar algumas medidas do orçamento do Estado para 2014.
As negociações entre o Governo grego e a troika deverão ser retomadas a 18 de novembro, em Atenas. As conversações foram suspensas na semana passada, sem que tenha havido um acordo, mas são essenciais para desbloquear uma nova tranche de ajuda à Grécia.
As duas partes deverão chegar a um acordo sobre a redução do défice orçamental, com um mínimo estimado de 1.300 milhões de euros, até à próxima reunião do Eurogrupo, a 9 de dezembro.
O Governo elaborou uma lista de medidas de austeridade adicionais que permitirá, segundo ele, chegar a esse objetivo, noticia o Eleftherotypia: A redução das despesas do Estado, a fusão e a supressão de algumas agências do Estado e cortes nas despesas de outras, e a luta contra as fraudes fiscais e da segurança social.
O valor mínimo de hora de trabalho deverá ser introduzido na Polónia como forma de ajudar milhões de pessoas que recebem pelo seu trabalho um pagamento que é “uma violação da dignidade humana”, escreve o jornal Gazeta Wyborcza, que aponta o exemplo da Grécia, um país muito atingido pela crise, onde os trabalhadores ganham um mínimo de 4 euros por hora. Na Polónia, alguns empregadores estão a oferecer empregos “atraentes” pagos a 50 cêntimos de euro por hora. Segundo o diário, os empregadores polacos preferem pagar à hora para contornarem a legislação sobre o salário mínimo bruto, que é atualmente de 1600 PLN (€400).
Segundo estimativas do Ministério do Trabalho, na Polónia, mais de 900.000 pessoas, incluindo estudantes e aqueles que não conseguem encontrar melhores empregos, estão a trabalhar à hora e, como tal, não estão protegidos pela regulamentação do mercado de trabalho.
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