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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Alguns governantes começam a “sair do armário”…

A deputada do PS, Isabel Moreira, acusou o Governo de se ter divorciado da democracia ao ter decidido não pagar os subsídios de férias dos trabalhadores da administração pública e pensionistas.
"O Governo conhece a decisão do Tribunal Constitucional. Na altura disse que a iria cumprir, teve este tempo todo para pensar e fazer contas. E na quinta-feira passada faz um ato interno de proibição de pagamento, que não foi divulgado em parte alguma e eu penso que isto é um divórcio da democracia", criticou Isabel Moreira e afirmou ainda que a decisão do Governo constitui "um desrespeito pelo Tribunal Constitucional e pela dignidade das pessoas".
Sublinha, por outro lado, que, nesta matéria ainda há muito a clarificar por parte do Ministério das Finanças: "a parte que diz respeito, não só à poupança ilegal que faz ao não pagar este subsídio de férias, mas a poupança que faz ao não fazer o desconto do respetivo subsídio de férias que teria de fazer".
Perante o coro de críticas da Oposição, o PSD já veio, entretanto, garantir o pagamento do subsídio de férias "tal como a lei prevê". O deputado Duarte Pacheco refere-se à lei que entrou no Parlamento no mês passado e que regula para este ano, e de forma extraordinária, o modelo de pagamento dos subsídios, uma lei que ainda não foi promulgada pelo Presidente da República.
O diploma deverá, em breve, chegar a Belém.
Chamemos-lhe apenas uma birra burra…
A consultora StormHarbour, que analisou os contratos swap nas empresas públicas, a consultora propõe a liquidação de 54 contratos swap, recomendou ao Governo a eliminação de 2 contratos celebrados pela Refer, empresa onde a secretária de Estado do Tesouro foi diretora financeira entre 2001 e 2007, por comportarem riscos para as contas públicas.
No final de abril, no Parlamento, Maria Luís Albuquerque afirmou que na Refer “as operações foram sempre inteiramente adequadas e transparentes”, quer em termos de custos de financiamento e “do risco da taxa de juro”.
A investigação solicitada pelo Governo aos instrumentos financeiros subscritos por várias empresas públicas detetou contratos altamente especulativos, que levaram à substituição de 2 secretários de Estado, à demissão de 3 gestores de empresas públicas e à criação de uma comissão parlamentar de inquérito que está a decorrer.
Chamemos-lhe apenas umas burras ricas…
E perante estas opções (aproximadamente do mesmo valor), não há dúvidas de que alguns governantes, os 3 principais (a ordem é arbitrária), estão a “sair do armário” e a exporem as suas verdadeiras opções…
Nem precisam justificar-se, porque já se nota ao longe…

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