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sábado, 8 de junho de 2013

A Fatinha cala investigadora para dar “brilho” a jovem


A propósito deste “acontecimento nacional”, que deu origem a muitos diálogos e debates no Facebook, dos quais eu não fiquei de fora, deixo aqui umas trocas de galhardetes, que exprimem o que penso sobre a questão (de fundo), que emerge dos comentários aos comentários, alterando os nomes dos “opositores”, pelo direito à privacidade e porque nada acrescentaria à substância…
Joãozinho - A Sr.ª Dr.ª é que se vê bem que nunca fez nada da vida a não ser funcionária pública. Um dia destes vai reclamar junto da Troika que lhe estão a cortar no vencimento e depois escreve uma cartinha à ONU a reivindicar os seus direitos.
Miguel Loureiro - Quando o puto diz que é melhor ganhar o ordenado mínimo do que estar desempregado, revela que tal conceito social do trabalho e do homem, é de adolescente...
Talvez fosse melhor ler o livro de Raquel Varela.

Joãozinho - Só pela forma como ela aborda a questão com o dito "puto" nem vale a pena perder 5 minutos com ela, quanto mais ler um livro.
Glorinha - Não parece nada ser um conceito de adolescente, antes pelo contrário, ou será que vc (Miguel Loureiro) pertence ao enorme grupo dos que tudo querem e nada fazem?!!!
Miguel Loureiro - Glorinha, se não me conhece não me avalie! Caso contrário dá-me o direito de a avaliar e adjetivá-la. Se não entendeu o meu comentário, paciência, mas eu explico. Quando o título do vídeo é: Rapaz de 16 anos destrói doutorada, não se está a valorizar o "rapaz" mas a tentar destruir a "doutorada", que tem um livro que desmascara todos os falsos paradigmas entre o trabalho, os impostos, os direitos, o Estado Social, etc... o que incomoda muita gente, que nada fazem e tem tudo. Entendeu?
Miguel Loureiro - Joãozinho, entre "puto" e "rapaz" a diferença não é nenhuma, a não ser que queira ver.
No comentário anterior já me referi ao livro e não lhe bastarão 5 minutos, a não ser que seja o tempo que tem disponível para estudar coisas sérias...
De resto não menosprezei o puto, nem avaliei o seu trabalho (meritório), apenas quis desfazer uma afirmação recorrente, defendida por defensores dos assaltos deste governo (até lhes chegar ao próprio bolso) e comentadores colados à coligação, de que mais vale trabalhar e ganhar pouco do que não ter emprego. Já o Sr. De Lapalisse diria o mesmo, ou como o povo diz, "mais vale um pássaro na mão do que 2 a voar"... E se pagassem menos do que o OMN, ainda era melhor! Muito melhor!
Miguel Loureiro - Pronto! Cá está a VERDADE(?)!
Leiam!: https://www.facebook.com/rtp/posts/454453707981897 (entretanto retirada e que desmentia a estória do Martim…)
Joãozinho - Meu caro Miguel, eu não disse que me bastariam 5 minutos para ler o livro, o que disse, e reafirmo, é que não perco 5 minutos com a Raquel Varela e muito menos a ler um livro seu. A questão não está em saber de onde vem a roupa mas sim ver a reacção da Exma. Sr.ª Dr.ª a um jovem com iniciativa (até porque naquele momento também ela não poderia saber de onde vinha a roupa). Larguem a função publica, abram empresas, dêem empregos (no mínimo o próprio) e depois sim façam criticas. É que o seu amigo Ferreira, dono da verdade, fala de mentirosos, diz que é fácil e que basta um PCzito. Fazer é que não faz e largar o Estado também não larga!
Miguel Loureiro - Meu caro Joãozinho, eu entendi que não gasta 5 minutos a ler alguém que lhe desfaça as crenças e paradigmas. Enquanto se contenta com a reação da doutorada e não se interessa de onde vem a roupa, quem a faz, quanto ganha, a que preço é vendida por cá... pronto! Estamos longe...
Pelo seu apelo ao empreendedorismo (gostou desta palavra mais cara?) presumo que seja praticante e que tenha criado muitos empregos, porque é o que não fazem os instalados, os ortodoxos do "Menos Estado...”), os motores da Economia Nacional e os estruturantes de uma sociedade rica e de bem-estar. O Sistema implodiu!
O Ferreira (o da página apagada) não é meu amigo (penso), mas também penso que não perdeu 5 minutos a consultar as "mentiras"...
Quanto ao Prós e Prós, já foi chão que deu uvas e a Fatinha sempre lá estará para deixar falar quem ela quer, mas só vê quem quer.
Joãozinho - Meu caro Miguel sou efectivamente praticante. Já criei vários empregos entre os quais o meu. Abdiquei do certo pelo incerto, corri riscos e investi capital que angariei do meu trabalho e esforço sem pedir nada a ninguém e muito menos ao Estado. Deste modo, não são pseudo-intelectuais de esquerda que me desfazem crenças e paradigmas. Já passei da crença à prática. Se um dia decidir fazer o mesmo e tiver essa coragem então falamos.
Miguel Loureiro - Joãozinho, quando fala em pseudo-intelectuais de esquerda (não sabia que a Ciência e a Matemática tivessem ideologia), quer dizer que é um intelectual de direita? Parabéns por ter defendido o seu, que eu já fiz muito por mim e pelos outros, e a diferença de idades não me permite acompanhá-lo. No entanto como o Joãozinho, nunca pedi dinheiro a ninguém e estão a sacar-me para pagar as fraudes da banca e as asneiras da "verdadeira direita".
Paradigmas...
Joãozinho - Meu caro Miguel, na minha opinião as asneiras de que fala não têm a ver com ideologias de direita, nem de esquerda mas sim com pessoas sem princípios. Aliás, basta ver que vários começaram no PCP ou no MRPP e acabaram líderes do PSD. Todos os sistemas eventualmente podem funcionar, o problema é o "Homem" (ou pelo menos alguns deles). Um abraço.
Miguel Loureiro - Joãozinho, eu referia-me ao livro da Raquel Varela. Mas sobre as conversões de alguns políticos, que foram do PCP e do MRPP para o PSD e estão no top, se reparar estão a por em prática medidas políticas da extrema-esquerda: nacionalizações, "apropriação" da propriedade individual, reforço dos aparelhos dos partidos, redução de salários, manipulação dos media... Como vê há muita falta de ideologia (de ideias) nessas pessoas e não é navegando à costa e por interesses pessoais que vamos a lado nenhum... Ou todos juntos, ou em grupo, mas sempre como Estado, que somos, e democraticamente, fazendo o que o povo precisa para a tal sociedade digna e de bem-estar (mínimo).
E agora o contraditório da investigadora, que também tem direito ao tempo de antena que a Fatinha não lhe deu…
Raquel Varela responde à polémica em que se viu a medir forças com um empreendedor de 16 anos. Conclui que nem todos os empreendedores são exploradores, nem todos os desempregados são mandriões.

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