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terça-feira, 21 de maio de 2013

Os “verdadeiros europeus” ou os “chupa-chupas”…

Segundo o ministro das Finanças finlandês, Jutta Urpilainen, “a Grécia queria guardar segredo”, mas o Supremo Tribunal Administrativo finlandês decidiu de outra forma e obrigou o Governo a divulgar, a 14 de maio, os termos do contrato assinado com a Grécia em 2012.
Nesse acordo, Atenas comprometeu-se a dar garantias financeiras em troca de um empréstimo no quadro do plano de resgate internacional à Grécia.
Os documentos publicados revelam que a Finlândia e a Grécia abriram 3 contas bancárias nas quais depositaram dinheiro e títulos financeiros a servir de garantia.
O Tribunal tinha sido consultado pelo partido Verdadeiros Finlandeses e vários meios de comunicação social, nomeadamente o Helsingin Sanomat. O diário felicita esta “aguardada e importante” decisão:
Vai permitir reforçar o regime de transparência e de publicidade resultante do princípio da aplicação generalizada ao Governo. O público tem o direito de ser informado de todos os documentos relevantes das autoridades. [...] Ajudar os países mais fracos da zona euro é uma questão naturalmente difícil e controversa na Finlândia. Os documentos confidenciais mais não fazem do que diminuir a confiança em relação às decisões tomadas pelos políticos durante a crise do euro.
Durante a crise da zona euro, a Finlândia distinguiu-se dos outros países ao pedir garantias aos países em dificuldades como contrapartida pela sua ajuda financeira. O contrato celebrado com a Grécia serviu de modelo a um outro contrato celebrado com Espanha, em julho de 2012.
Isto é o exemplo da verdadeira solidariedade entre europeus, que “emprestam”, mas querem que se ponha algo no prego, não vá o mercado tecê-las… Foi na Grécia, foi na Espanha, foi…
Durante a cimeira demográfica que se realizou em Berlim, a 14 de maio, Angela Merkel pediu ao seu Governo para facilitar a mobilidade dos trabalhadores dentro da UE. “Uma vez que teremos falta de 6.000.000 de trabalhadores em 2025, devemos estar abertos aos jovens que querem vir trabalhar no nosso país”, declarou a chanceler.
A Alemanha oferece boas condições de trabalho aos imigrantes, mas tem a fama de ser um país demasiado hermético, explica o Frankfurter Allgemeine Zeitung. O ministro do Interior alemão Hans Peter Friedrich aposta sobretudo na vinda de trabalhadores qualificados oriundos dos países europeus do Sul.
Na Germânia, a coisa já é com pessoas, mas não só. Como não sabem fazer meninos, precisam de mão-de-obra (o emprego por lá ainda se vai mantendo segundo o princípio dos vasos comunicantes) e não querem gastar na sua formação, os países pobrezinhos que invistam na educação, pois claro!
É curioso que queiram apostar em trabalhadores qualificados (afinal na Alemanha não há?) e de preferência dos países europeus do sul (imagine-se!), provavelmente por serem preguiçosos…
Apanha-se mais depressa um verdadeiro finlandês ou um impotente alemão do que um coxo…
Uns e outros querem mas é “chupa-chupas”!

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