Jean-Marc Ayrault é o primeiro-ministro francês, segundo anuncio oficial após a tomada de posse de François Hollande como presidente.
Líder da bancada socialista no Parlamento desde 1997, Ayrault sentou-se lado a lado com Hollande no hemiciclo durante 15 anos. Professor de alemão, atualmente em part-time, o político de 62 anos é considerado um germanófilo com bons contactos no mundo político de Berlim.
Durante a campanha, Hollande disse que as mulheres ocupariam metade dos postos ministeriais.
Outra medida, será o regresso da reforma aos 60 anos para os assalariados que entraram cedo no mercado do trabalho e descontaram durante 41 anos para a caixa das pensões de reforma.
Para os restantes trabalhadores mantém-se a reforma aos 62 anos, decidida pelo anterior poder, mas o Governo socialista anunciou que vai reunir com os parceiros sociais, com o objetivo de permitir também a reforma a partir dos 60 anos aos assalariados empregados em funções mais duras e penosas.
Depois das eleições legislativas, o novo Governo deverá igualmente elaborar uma reforma da política fiscal com o regresso da antiga barra menos elevada do imposto sobre as grandes fortunas - cerca de 300.000 contribuintes, até agora isentos desse imposto, passarão a pagar mais.
O Executivo de Jean-Marc Ayrault também não exclui decretar o controlo dos preços dos combustíveis se estes voltarem a subir nos próximos tempos.
Mais 3 promessas de Hollande.
O novo ministro das Finanças francês, Pierre Moscovici, confirmou mais uma vez que a França não vai ratificar o Pacto Orçamental Europeu se o documento não ter em conta medidas de estímulo ao crescimento da economia.
A renegociação do Pacto Orçamental Europeu foi uma promessa de campanha de François Hollande.
“Queremos que a Grécia continue na Zona Euro porque a Grécia é membro da União Europeia e porque a Zona Euro é uma zona unida, que não pode ser desfeita”, adiantou o ministro das Finanças francês.
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