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segunda-feira, 16 de abril de 2012

A OCDE tem razão! Há muitas “negas” em Portugal!

Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território é a única que apresenta nota positiva no Executivo liderado por Pedro Passos Coelho.
Assunção Cristas, Paulo Portas e José Aguiar-Branco são os 3 ministros do Governo que apresentam as notas mais elevadas, de acordo com a avaliação dos 600 entrevistados pelo Barómetro Eleitoral de Abril de 2012, realizado pela Aximage para o Negócios e o Correio da Manhã.
A ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território é a única que recebe nota positiva, 11,4 (numa escala de 0 a 20), sendo que o ministro dos Negócios estrangeiros e o responsável pela pasta da Defesa ficam apenas a uma décima do 10.
A avaliação de 4 outros ministros nos últimos 30 dias fica também próxima na nota positiva, já que se situa acima de 9. São eles Paula Teixeira da Cruz, Vítor Gaspar, Mota Soares e Nuno Crato.
No topo oposto da tabela surgem Álvaro Santos Pereira, 5,8; Paulo Macedo 6,9 e Miguel Relvas 7,5 como os ministros menos populares.
Quanto aos líderes dos partidos, todos eles recebem nota negativa, com António José Seguro a baixar de 10,6 em Março para 9,9 em Abril. Jerónimo de Sousa baixou, Louça subiu enquanto Passos Coelho continua em último lugar (desceu de 8 para 7,8), logo depois de Paulo Portas.
O índice de expectativas no Governo recuperou ligeiramente em Abril, apesar de permanecer ainda em terreno negativo (-27), sendo que a maioria dos inquiridos (52,5%) no barómetro acredita que o Executivo está a governar pior do que o esperado.
A maioria dos inquiridos (56,4%) também considera que Portugal está a ir numa má direção, apesar de a percentagem que acha que a direção é boa ter aumentado em Abril para 36,2%, contra 32,6% em Março.
O barómetro também revela que o PS foi o partido que mais desceu nas intenções de voto, caindo quase 4 pontos percentuais para 27,8%. Já o CDS subiu de 6,5% para 8,7%.
Assunção Cristas - 11,4
Paulo Portas – 9,9
José Aguiar-Branco – 9,9
Paula Teixeira da Cruz – 9+
Vítor Gaspar – 9,1
Mota Soares – 9+
Nuno Crato – 9+
Passos Coelho – 7,8
Miguel Relvas 7,5
Paulo Macedo – 6,9
Álvaro Santos Pereira - 5,8
Há dias, um relatório da OCDE constatava que em Portugal há retenções (chumbos) a mais e que era preciso dar mais apoio aos discentes com dificuldades, contra a maioria dos pedagogos nacionais, que exigiam mais exigência, fossem quais fossem as consequências, prevendo-se que tal prática levaria ainda a mais chumbos. Vai daí, o ministério da Educação aumentou o número de alunos por turma, como a melhor medida pedagógica para solucionar o “problema”. Como com menos alunos as coisas iam como iam (mal?), com mais alunos a coisa vai lá e muito mais depressa com exames desde o 4º ano.
Mas como o ministro só percebe de Matemática, lá terá feito umas contitas e concluído que as metas do ministro das Finanças serão atingidas, embora dificultando o trabalho do ministro da Segurança Social… A isto é que se chama interatividade ministerial…
Mas perante a avaliação dos ministros deste governo, feito pelo povo (sem qualquer método validado de Avaliação de Desempenho) que agora nos é dado a conhecer (apenas por 2 jornais), chegamos à conclusão que temos os ministros e o governo que merecemos, já que se enquadram, numa percentagem muito maior, de notas negativas.
Se as avaliações tem sido implementadas pelos governos com o objetivo de reconhecer e premiar o mérito (objetivo não alcançado por culpa da crise), provavelmente por causa da mesma crise esta avaliação também não terá consequências, mas fica o registo.
Resumindo:
Todos os ministros (exceto a Assunção Cristas) tem nota negativa;
O Executivo está a governar mal e pior do que o esperado;
Portugal está a ir em má direção;
Os líderes partidários (parece) que tem todos nota negativa (embora sobre Jerónimo de Sousa se diga que baixou e sobre Louçã que subiu, sem se quantificar)…
E ainda ontem dizia eu mal da “melhor” ministra, embora eu não tenha feito parte dos inquiridos, o que me dá vontade de lembrar aquele axioma que diz:
Quem trabalha muito, erra muito.
Quem trabalha pouco, erra pouco.
Quem não trabalha não erra.
E quem não erra é promovido.
Concluindo perante esta realidade teremos que aceitar este pensamento anónimo que nos diz que: “Portugal é um país geométrico: é retangular e tem problemas bicudos discutidos em mesas redondas... por bestas quadradas!”

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