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domingo, 19 de fevereiro de 2012

A realidade desmistifica um MITO…

A BBC visitou nos Estados Unidos alguns acampamentos de sem-abrigo, cada vez mais numerosos no país desde o início da crise económica que explodiu em 2008.
Dados oficiais apontam que cerca de 47.000.000 (15,2%) de americanos vivem abaixo da linha pobreza e este número vem aumentando.
Atualmente há 12.800.000 (8,3%) de desempregados, 3.000.000 a mais do que quando Barack Obama foi eleito presidente, em 2008.
Algumas estimativas calculam que cerca de 5.000 pessoas se viram obrigadas nos últimos anos a viver em barracas em acampamentos de sem-abrigo, que se espalharam por 55 cidades americanas, o maior deles é o de Pinella Hope, na Flórida, região mais conhecida por abrigar a Disney World.
Uma entidade católica organiza o local e oferece alguns serviços aos habitantes, como máquinas de lavar roupa, computadores e telefones.
Para alguns com poucas perspectivas de encontrar trabalho, as barracas são habitações semi-permanentes. Várias destas pessoas tinham vidas confortáveis típicas da classe média até há pouco tempo. Agora deitam-se sobre travesseiros tão mofados como as suas cobertas, num inverno em que as temperaturas baixam a muitos graus negativos.
O agrupamento de 30 barracas formou-se num bosque à beira de uma estrada, no limite do povoado de Ann Arbor. Não há quartos de banho, a eletricidade só está disponível na barraca comunitária onde os residentes se reúnem ao redor de uma estufa de madeira para espantar o frio. O gelo acumula-se nos tetos das barracas e a chuva frequentemente invade-as. Mesmo assim, cada vez pessoas querem morar ali.
A polícia, hospitais e albergues públicos ligam com frequência a perguntar se podem enviar pessoas ao acampamento.
A realidade dos abrigados da Flórida e de Michigan é a mesma em vários lugares.
Na segunda-feira, Obama revelou planos de aumentar os impostos sobre os mais ricos. "Queremos que todos tenham uma oportunidade justa." E mencionou os que "lutam para entrar na classe média".
Em Pinella´s Hope, em Arbor e em outras dezenas de locais no país, além dos que querem entrar na classe média, há os que foram expulsos dela pela crise e que desejam voltar.
Sem querer defender Obama, que já me desiludiu, convém denunciar as políticas do seu antecessor, Bush, que “reinou” até 20 de Janeiro de 209 e que são a causa, não só do declínio americano, mas de todo o ocidente, com repercussões na crise que nos consome e sem contar com o “exército” de mortos e estropiados em todo o mundo.
Fazendo contas de cabeça, para uma população de 308.745.538 comparativamente com a nossa que é de 10.561.614 e tendo em conta as percentagens dos que estão abaixo da linha pobreza e dos desempregados, estamos pior e eles estão a ficar menos mal…
Resumindo, o tão doirado mito do “sonho americano” não passa de um mito por ser um sonho e se vai tornando em pesadelos, contagiosos…
Espera-se a vacina eficaz, desde que não venha dos laboratórios que “combateram” o H1N1, nem a OMS a recomende…

2 comentários:

  1. É uma pena ver o sorriso dos comunistas... mas é a realidade!

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    1. Neste momento não são os ideólogos que se podem rir porque o fenómeno é transversal e por isso é que dizem que já não há ideologias, há muito ricos e muitos pobres. Duas classes, sem classe nenhuma.

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