O fundador do Fórum de Davos, já deu o tiro de partida: "O capitalismo, na sua forma actual, não se adequa ao mundo à nossa volta." Declarações que bem poderiam vir dos Occupy WEF, uma réplica dos movimentos anticapitalistas que começaram em Wall Street, estenderam-se a outros pontos do globo e ergueram agora um acampamento de iglôs na montanha suíça a 1.500 metros de altura. Contudo, esta é uma discussão que terá de ser feita pelos "homens de Davos", ou seja, muitos dos banqueiros que tiveram de pedir a ajuda dos Estados, dos economistas que não previram a crise e dos líderes políticos que continuam sem dar uma resposta convincente aos problemas actuais.
Apesar das críticas que tem recebido em relação ao seu "autoritarismo", Angela Merkel reafirma o seu total apoio aos valores e ideais europeus. Para a chanceler alemã, a Europa deve continuar a sua vocação histórica e defender a manutenção de direitos democráticos no continente como a dignidade humana, a liberdade de opinião, a liberdade de imprensa ou o direito à manifestação.
A chanceler insiste que as contas públicas em ordem são a base de uma economia saudável, mas que é preciso fazer mais pelo crescimento e emprego. Garante que Berlim apoiará fundos comunitários para esse fim. Quanto a "eurobonds", não diz que não, mas só numa fase bem mais avançada da integração económica.
“Vai ser preciso tempo para resolver os défices, mas estamos determinados a fazê-lo”, afirmou Merkel, enquanto a directora-geral do FMI, Christine Lagarde tinha apelado aos líderes da zona euro para que abrandassem as suas políticas de austeridade, avisando para o risco de a estratégia seguida até agora pela Europa poder colocar a economia mundial perante uma nova Grande Depressão.
"A minha visão é a União Política, porque a Europa tem de seguir o seu caminho próprio e exclusivo. Temos de nos aproximar passo a passo, em todos os âmbitos políticos. Porque o certo é que cada vez percebemos com maior nitidez, que cada tema do vizinho nos diz respeito. A Europa é política interna", afirmou a dirigente alemã em resposta a uma questão sobre os Estados Unidos da Europa.
De acordo com Merkel, "no decurso de um longo processo" vão ser transferidas mais competências para a Comissão Europeia, que funcionará como um "Governo europeu para as competências europeias", o que implica um Parlamento Europeu forte.
A chanceler alemã apelou a que os estados-membros da União Europeia cedam mais competências a Bruxelas para gerir a moeda única.
Pois! Já toda a gente sabe que o problema da crise financeira e económica é sistémica e vivendo nós num sistema capitalista de variados tons cinzentos, o que é preciso é discutir-se a base “ideológica”, mas…
Numa reunião de capitalistas e de Estados capitalistas, a discussão tem forçosamente que ser orientada na defesa do sistema, em benefício dos próprios e continuando a jogar com as pessoas como de simples peões de tratassem, com uma rainha e tudo, que se defende do xeque mate…
Por outras palavras, o que sair de Davos servirá apenas a 1% da população mundial e os restantes 99% continuarão ainda mais “Indignados” com as políticas de continuidade, se não de agravamento das medidas e do cerceamento lento, mas firme, da democracia, até ao levantamento das resistências.
Pelos vistos, ELA ouviu o nosso João Jardim, mas esperemos que, como ele faça de conta que pode cumprir o que assumiu…
Sem esquecer que a Sra. não foi designada por Deus e foi apenas eleita pelos seus concidadãos, o que lhe confere autoridade democrática apenas sobre o seu próprio país, a usurpação do poder na UE e o autoritarismo que tem exibido assente na condição de credora (sem ser acusada de instigadora ao consumo e aos empréstimos) faz soar a falso esta conversão aos “direitos democráticos”, embora só a defesa da dignidade humana possa ter implicações económica, porque a liberdade de opinião, de imprensa e de manifestação, são de borla, ou quando muito, custam os ordenados da polícia…
Só é pena que não tenha enumerado os erros do passado!
Temos que concluir que a Sra. é lenta, para além de todos os outros defeitos que se lhe podem apontar.
Só agora é que conseguiu compreender que é preciso crescer para se ganhar dinheiro para se poder pagar a dívida, mas insiste que primeiro estão as contas e só depois o crescimento e o emprego e talvez “eurobonds”. Só que, ELA própria reconhece que a crise vai levar muito tempo, o que quer dizer que o crescimento e o emprego vão chegar depois do enterro. Está melhor, mas ainda muito mal!
E até a anterior ministra das Finanças da França (que está a ficar enrascada) e agora chefe do FMI (que já sabe tudo) apela a toda a hora aos líderes da eurozona que abrandem as políticas de austeridade, mas a tudo, “orelhas moucas” até à depressão (económica) coletiva…
E como se vê, só agora é que ela percebeu que a economia e as finanças funcionam em rede e que o “mal do vizinho, vem-te a caminho”… E quer ser líder de um continente?
E de acordo com a sua vontade, que pode deixar de ter validade em 2013 (quando perder as eleições na Alemanha), e por imposição sua, vão ser transferidas(?) mais competências para a Comissão Europeia (que não foi eleita e que ELA manipula), que funcionará como um Governo Europeu. Pergunta-se mais uma vez: Eleito por quem? Mas levanta a hipótese de o Parlamento Europeu (o único órgão eleito da União) mandar qualquer coisinha, talvez porque o próximo presidente é alemão, é do contra e quer exercer o poder...
E insiste para que os estados-membros da União Europeia cedam mais competências a Bruxelas, ou seja, deem mais poderes à Comissão Europeia (sem qualquer processo democrático) em que ELA manda, mandando assim na UE.
Minha senhora, vá dar uma volta ao bilhar grande, remeta-se à sua insignificância (mesmo que haja quem a adore e lhe reconheça poder por ter dinheiro que nos foi sacado) e não se esqueça que os valores da Europa ainda são: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, que o Iluminismo nos legou e a Sra. de iluminada tem muito pouco e menos terá se "decapitada", ou deposta da cadeira do PODER!
Há um ano registamos: Srs. Banqueiros, Dá vos jeito mais umas moedinhas?
"O Iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma tutelagem que estes mesmos se impuseram a si. Tutelados são aqueles que se encontram incapazes de fazer uso da própria razão independentemente da direção de outrem. É-se culpado da própria tutelagem quando esta resulta não de uma deficiência do entendimento mas da falta de resolução e coragem para se fazer uso do entendimento independentemente da direção de outrem. Sapere aude! Tem coragem para fazer uso da tua própria razão!” - Immanuel Kant
Essa sra(?) é detestável! Fria, arrogante...Teria pertencido à STASSI?Quando é que se vai embora?
ResponderEliminarPor falar em banqueiros
TVI 24 o tatarelho de "inegável intelectualidade" J. Berardo!! Porque é que as TVs dão tanta trela a esta gente?
E hoje celebra-se Auschwitz...
EliminarO Joe quando vê fumo, veste logo o fato de bombeiro.
Devia haver um referendo para escolher os comentadores... Nós não fizemos mal a ninguém!
Tudo bons rapazes(e rapariga...)!
ResponderEliminarSão eles que nos comem o pão que os "nossos" governantes nos tiram.
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