Uma campanha contra a "cultura do ódio" promete causar polémica com montagens que mostram líderes mundiais a beijarem-se.
Trata-se da primeira campanha da fundação “Unhate”, criada pela Benetton, cujo objetivo é "contribuir para a criação de uma cultura de tolerância que combata o ódio" e busca "contrastar a cultura do ódio e promover a aproximação de pessoas, religiões e culturas, além da compreensão pacífica das motivações dos outros".
"Embora o amor global seja uma utopia, o convite a não odiar, a combater a cultura do ódio, é um objetivo ambicioso, mas realista", afirmou Alessandro Benetton, vice-presidente do grupo Benetton. "Com esta campanha, decidimos dar ampla visibilidade ao ideal de tolerância e convidar os cidadãos de todo o mundo a refletir sobre como o ódio nasce principalmente do medo do outro e do que não nos é familiar."
A campanha tem "um toque de ironia e de provocação construtiva", mas as "simbólicas imagens de reconciliação" entre líderes mundiais que costumam divergir em questões políticas e religiosas "estimulam a reflexão" sobre como o diálogo deve superar as divergências.
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Bento XVI e Ahmed Mohamed el-Tayeb |
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Obama e Chavez |
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Merkel e Sarkozy |
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Kim Jong-Il e Lee Myun |
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Mahmoud Abbas Benjamin Netanyahu |
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Obama Hu Jintao |
Uma campanha a favor da utopia do “amor global”, original, mas com pouca eficácia nos objetivos, mas que como marketing já atingiu os seus obetivos comerciais.
Há criatividade, há provocação, mas pouco centrada na realidade, já que as fontes dos males do mundo não estejam diretamente entre as divergências destes homens, nem nestes assuntos da agenda, mas entre os interesses dos homens do sistema financeiro e adversários da democracia e o POVO, como nos apresenta escarrapachado o nosso cartoonista Henrique Monteiro.
Concordo. O objectivo desta campanha é exclusivamente comercial, por isso, escolheram os nomes que escolheram. Desde que aconteceu aquele escândalo com as "ovelinhas" na Austrália que deixei de ver a Benetton com bons olhos...
ResponderEliminarRicardo
ResponderEliminarninguém tem dúvidas sobre os objetivos comerciais e já ganharam alguns com a retirada do Papa...
Só que a empresa está nos meandros da economia e das finanças e nada de brincar com os "Papas" do mercado e os políticos que ajudam à crise...