O ministério das Finanças anunciou no domingo, que a proposta apresentada pelo banco BIC, que compra o BPN por 40 milhões de euros, assegura a integração de um mínimo de 750 dos atuais 1.580 colaboradores do banco.
Ou seja, prescindiu de uma proposta de 100 milhões a favor de outra de 40 milhões (perdendo diretamente 60%) e despedirá 830 (enquanto a NEI não despediria nenhum funcionário).
Deveriam ser 60%, mas dado o exagero, não há imagens... |
O PSD e o CDS vão pedir uma audição parlamentar urgente da secretária de Estado do Tesouro sobre o negócio da venda do BPN ao BIC, disse esta terça-feira o líder parlamentar social-democrata, Luís Montenegro.
O PSD e o CDS querem conhecer os contornos do negócio porque "é preciso esclarecer, fundamentar e explicar bem as decisões do Governo, sejam elas quais forem", alegou Luís Montenegro.
O deputado acrescentou ainda que o facto dos dois partidos serem quem suporta "politicamente o Governo, não os exime de ser os primeiros a promover esse esclarecimento".
Perante as duas variáveis apontadas acima (deixando outras em suspenso, embora também tenham gerado suspeições) parece uma atitude politicamente ética, de uma autonomia moral e de uma independência partidária tão inabitual, que nem a comentaremos com a habitual jocosidade, antes saudámo-la, sem prescindir de posições diferentes, se nos sentirmos enganados e esta atitude valente não passar de uma manobra de circo, só com palhaços pobres.
Para já, parabéns!
O presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários afirmou hoje que tem suspeitas de que tenha havido "interesses exógenos" que possam estar por trás da venda do BPN ao Banco BIC podem estar relacionados com "a natureza da administração da própria Caixa Geral de Depósitos e a forma atabalhoada como foi composta".
Os “interesses exógenos”, devem ser traduzidos pelos tais lobbies e apoios políticos espalhados e espelhados nos media, que o SNQTB quer insinuar que sejam endógenos à natureza da administração da CGD, num trabalho de rede de interesses políticos e financeiros, que começa a dar frutos (de alguns maduros) e por coincidência foram logo escolher mais um ex ministro do PSD.
Pogga, tgamaram a apaguente seguiedade!
Para pior era difícil, mas até se consegue o impensável!
O sindicato dos bancários quer contribuir para a resolução do problema dos trabalhadores que não ficarem no BPN após a conclusão da venda ao BIC, estando a preparar uma reunião de urgência com o Governo.
Pelo anunciado do acordo, para os trabalhadores a despedir e tirando a depressaozinha colateral, está tudo resolvido! Paga o Estado, que somos todos nós (menos 10% da população) as indemnizações a que tem direito e só devem preocupar-se com a rapidez da solução, antes que venham as novas condições de despedimento, porque então seria encomendar-lhes o funeral…
“Não aceitamos que, vendido o BPN por um valor tão baixo que não cobre sequer o custo dos edifícios, equipamentos e redes informáticas de que o adquirente [BIC] vai tomar posse, não tenha este sido obrigado a manter todos os postos de trabalho”, afirmou a direção do Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Financeira.
O SINTAF não se apercebeu que este ano as promoções (saldos) começaram mais cedo e até 70%, por causa do clima estar a esfriar… Se parecer que estou a brincar, basta ter em conta os 60% de redução na venda do BPN (tendo em conta a proposta do NEI), e pelos vistos bonificada com os edifícios, equipamentos e redes informáticas, que são coisas que valem dinheiro e ajudam a consegui-lo enquanto as pessoas só dão despesa. Também queriam que levassem as balconistas?
Há que se a habituarem ao pragmatismo e à social democracia moderna, porque o socialismo moderno e pragmático deixou raízes, ou tentáculos, que até baniram o neoliberalismo da história da economia...
O circo tem cada vez mais palhaços e palhaçadas.
ResponderEliminarmaria
ResponderEliminarE o circo é uma coisa tão linda e com dignidade, que nem devíamos comparar isto a tão nobre atividade...
Tem razão.Peço desculpa aos artistas circenses, principalmente aos palhaços.Os outros "palhaços" a que me refiro são dignos de outros nomes:aldrabones e ladrones!
ResponderEliminarmaria
ResponderEliminarÉ que o circo foi a 1ª manifestação artística que presenciei de pequenino e continuei a ir com os filhos e agora com os netos. Só por isso. E não há nada mais bonito do que um palhaço, "palhaços" nada...
O que eu gostava de saber é se os 40 milhões cobrem as despesas do Estado com as indemnizações dos trabalhadores despedidos e respectivos subsídios de desemprego.
ResponderEliminarIsto é um verdadeiro assalto aos bolsos dos contribuintes portugueses.
Até onde estaremos dispostos a deixá-los ir?
Elisabete
ResponderEliminarPara isso deve dar, mas como é para irmos pagando... Não dá é para pagar edifícios, balcões, equipamentos, informática, mas se Ricardo Espírito Santo diz que foi bom negócio, é porque foi, para a confraria...