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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Encher chouriços, não é Serviço Público! É junk…

O ministro dos Assuntos Parlamentares considera que a reestruturação da RTP "não é impeditiva" da sua privatização, referindo que "temos de ter um serviço público de televisão, é verdade, mas a valores aceitáveis".
O ministro dos Assuntos Parlamentares afirmou, que o processo de privatização da RTP está no programa do Governo e sem apontar datas para a sua concretização, disse: "Este Governo tem uma legislatura de quatro anos, não estamos a pensar na próxima legislatura."
O ministro da Comunicação Social fez questão de referir os resultados "muito agradáveis" da empresa no primeiro semestre de 2011.
Miguel Relvas assegurou ainda que, até final de Outubro, o Governo terá pronto um novo modelo de serviço público onde ficará definida a presença do Estado no sector dos media.
"Seria uma catástrofe", avisa Miguel Veiga. A proposta não é consensual no partido.
"Há quem não defenda a privatização da RTP. Poderia levar à catástrofe dos outros dois canais", afirma Miguel Veiga, referindo-se ao impacto desta medida na SIC e na TVI.
O histórico social-democrata assume que não concorda com Pedro Passos Coelho: "Aí tenho ideias firmes" e "a realidade do mercado" não é compatível com a proposta inscrita no programa do PSD. "Pura e simplesmente não vai haver privatização da RTP. Isso já todos nós percebemos. A fórmula que lá está adia para sempre a privatização", disse o ex-deputado Pacheco Pereira.
Miguel Relvas, para já, decidiu criar um grupo de trabalho para definir o conceito de serviço público.
Para o ex-secretário de Estado da Comunicação Social, Arons de Carvalho, “…a RTP, como todos os canais, custa 2,3 € por mês a cada português. Não tem um custo exagerado".
Em primeiro lugar, convém mesmo lembrar o ao ministro responsável pela Comunicação Social, que a RTP custa 2,3 € por mês a cada português e que por isso não é de graça e não sendo de graça, os pagantes tem direito a qualquer coisa que não seja uma desgraça.
Depois dde se procurar a qualidade do produto que somos obrigados a comprar, então pode-se falar de boas intenções e definições do "SERVIÇO PÚBLICO DE TELEVISÃO", que devia ser estendido a todas as televisões, porque não podemos ter a janela aberta para nos atirarem com lixo para dentro de casa e das cabeças… Mas, pelo que ameaça MR, o governo vai inventar um novo modelo de serviço público, onde ficará definida a presença do Estado nos media.
E aqui é que não entendo o direito que o governo (o Estado) pensa que tem de intervir, quando não intervém nas coisas mais importantes e de direito dos cidadãos. Será que somos obrigados a comer com o que Miguel Relvas gosta? E o direito de escolha de tudo e mais alguma coisa tão apregoado pelos neoliberais (sem ofensa)? Hummmm…
Embora MR diga que a privatização da RTP está no programa do Governo, talvez fosse mais rigoroso que dissesse que estava no programa eleitoral do PSD, ou mais ainda, no programa da troika, embora sejam a mesma coisa. E se eu quero ver na TV o que me agrada e me desagrada que seja MR a defini-lo, mais desagradado fico se for um troikiano a impor-me e ainda por cima a obrigar o governo a vender o que é dos portugueses e mais ainda quando é reconhecido que os resultados da empresa são porreiros. Mas já sabemos que a privatização nos é imposta, porque dá resultados positivos, se não, vendia-se ao BIC.
No entanto, aparece outro Miguel, de apelido Veiga, fundador do PSD, a dizer que a privatização seria uma catástrofe, em defesa da SIC e da TVI, nitidamente contra a concorrência que os neoliberais (sem ofensa) pregam em todas as homilias…
Do mesmo partido, Pacheco Pereira vem dizer que o adiamento da privatização da RTP a adia para sempre (a privatização), sem se perceber se fica contente, ou triste…Afinal fica provado, que o PSD não é neoliberal (sem ofensa)!
O que importa sublinhar, é que Miguel Relvas, contra o que o seu chefe prometeu na campanha eleitoral (e nem vou certificar-me se consta do programa eleitoral do PSD, mas no da troika não está), é que em vez, ou antes de acabar com Institutos,
Fundações e Comissões, vai criar mais um Grupo de Trabalho para definir o conceito de serviço público, que deve ser formado por académicos independentes, criativos com funções nos departamentos dos ministérios e especialistas em TV, para não ter que começar com boys e com os lucros da RTP. Até podia ser o Conselho de Administração da CGD…
E por que não a ERC? 
Mas o que eu queria mesmo dizer, é que com os enlatados que estão a encher chouriças na RTP e com repetições de tantos programas em que alguns dos artistas até já morreram, até é fácil arranjar lucro, mas não é preciso pagar a nenhuma “comissão de inteligentes” para nos dizer que isto não é serviço público, é mesmo junk!
E devem ter cuidado com a estratégia, porque com as “reposições” há muita gente de idade, que está a perder a noção do tempo, a desconfiar que estão com Alzheimer e mais desacompanhas dos seus artistas preferidos, só de tanto insistirem com os mesmos…
Talvez fosse boa ideia, que o Grupo de Trabalho que vai estudar o Serviço Público de Televisão, estudasse também o impacto da TV na Saúde Pública dos utentes e sócios da RTP!

2 comentários:

  1. O Relvas devia propor que se vendesse o país aos angolanos e passassemos a ser uma região autónoma presidida por Miga Amagal.Tá a ver? Amagal, Jardim e Carlos César?

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  2. maria
    Quem os conhecer que os compre... Estou informado.

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