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domingo, 15 de maio de 2011

Dia Internacional da Família? Ah! Ah! Ah!

Cada vez mais mulheres recorrem à prostituição para conseguir sustentar os filhos. Desempregadas ou com trabalhos mal pagos, aceitam vender o corpo para manter a vida que tinham antes de o companheiro as abandonar.
As técnicas da Associação “O Ninho” aperceberam-se a partir de 2009 que começavam a aparecer nas ruas de Lisboa novas mulheres, com histórias de vida semelhantes: mães sozinhas, inteiramente responsáveis pelo sustento do lar.
"São mulheres de todas as idades que se prostituem para pagar as contas", contou Inês Fontinha, presidente daquela instituição, que trabalha com prostitutas há cerca de 40 anos.
O Fisco ignora as situações de guarda conjunta dos filhos, penalizando, assim, os pais separados.
São milhares as declarações que respeitam a casos destes, ainda à espera de serem liquidadas, porque existem filhos que pertencem a dois agregados familiares.
A 'troika' mandou cortar nas deduções com pensões de alimentos.
É por causa destas e de outras, que existem estes dias internacionais, que a gente pensa que só existem no “cu do Judas” e elas aqui à porta…
Nem sei se vale a pena acrescentar qualquer comentário, porque para os fazer jocosos e sobre coisa tão séria, brincar com elas seria associar-me à prática governativa e à ideologia troikiana…
Mas, para ampliar os reflexos dos “festejos” do dia, acrescento esta posição do MDM:
O Movimento Democrático das Mulheres considera que as politicas “de igualdade de género” deste Governo não passaram de um embuste, muito aproveitadas mediaticamente. Não se pode omitir que nestes 5 anos, aumentou a discriminação salarial, houve cortes na protecção social – abonos de família e bolsas de estudo, mesmo em famílias monoparentais - aumentou o desemprego e a precariedade no emprego das raparigas e das mulheres. Congelaram-se expectativas justas de muitas mulheres de progredir nas carreiras e evoluir na administração pública.
CHEGA?
Vão todos pregar p’ró... deserto!

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