Manifestação juntou três vezes mais pessoas do que a dos professores, a 8 de Março de 2008. Na página do Facebook, quase 67 mil confirmaram a presença. Nas ruas de Lisboa e do Porto eram cerca de 280 mil.
A canção "Luta é alegria" dos "Homens da Luta" parece ter sido adoptada como o novo hino da "Geração à rasca" que no sábado encheu os centros das principais cidades portuguesas, com especial incidência em Lisboa e no Porto, manifestação convocada pelo Facebook, onde estiveram cerca de 280.000 pessoas.
Avós, pais, filhos e netos juntaram-se em várias manifestações, num protesto que juntou todas as gerações contra a precariedade (condições de trabalho a recibos verdes) e a designada "geração quinhenteurista".
Se os números se confirmarem, a manifestação da "Geração à Rasca" é a maior desde a do PREC.
A manifestação da “Geração à rasca”, afinal não se limitou a uma geração, atravessou as três gerações, parecendo até que houve mais gente com mais idade, quem sabe se por estar ainda mais à rasca…
Não houve conflitos (de gerações), não houve infiltrações (o dia estava seco), não se viu o SIS, nem a PSP (devem ter aderido), mas também não houve dedos apontados…
Esperemos por mais, com mais gente!
Os 9.000 professores que estiveram reunidos no Campo Pequeno aprovaram uma moção, que entregaram no Ministério da Educação assim como um conjunto de papéis com a "avaliação" desta entidade feita pelos professores, numa alusão ao processo de avaliação de desempenho dos docentes, cujo modelo rejeitam.
Os docentes exigiram não só a saída da atual ministra da Educação como do governo. Na moção aprovada por unanimidade os professores acusam os governantes de tomar medidas que visam reduzir custos, atingindo o que é vital para as escolas e acusam o governo de por em causa a estabilidade das escolas e de quem nelas trabalha, como a anunciada anulação do concurso de professores em 2011 e os cortes nos salários.
Aprovaram ainda o reforço da greve às horas extraordinárias e decidiram participar nas ações e lutas a desenvolver, uma delas a possibilidade de greve aos exames nacionais.
Ao lado, por reivindicações específicas, mais uma manifestação a favor da grande aposta do governo, a Educação, que não tem tido as melhores respostas para vencer o jogo…
“É natural que as pessoas que não têm emprego se sintam inseguras", disse a ministra da Educação a propósito da manifestação "geração à rasca" e disse ainda que "o mundo atravessa um momento difícil, o que acaba por ter consequências e impacto no nosso país".
Isabel Alçada terminou dizendo que a Educação é a "grande aposta" do Governo, porque só assim se pode contribuir, "de forma positiva, para o futuro de qualquer país”.
A governante respondia assim às queixas que sustentaram as manifestações de hoje.
Eu também estive lá! Na manifestação do Campo Pequeno que se tornou graaaande!
ResponderEliminarFelizardo
ResponderEliminarFalta fazer um cartoon para cada manifestação!
Não sei se viu, o último que lhe saquei foi sacado também pela Anabela Magalhães.
Abraço
Eu fiquei-me pelo Sul e não me arrependi!
ResponderEliminarOlha ontem na Galiza houve cravos vermelhos:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=vgj-R6VBMp0no
vi http://reviralhos.blogspot.com/2011/03/e-na-galiza-ontem-tambem-se-empunharam.html?showComment=1300052196056#c2175868714204049237
Ema
ResponderEliminarVou publicar, com texto em espanhol para a comunidade castelhana.
A coisa está a alargar. Já há traduzido em inglês, mas as legendas estão estragadas.
A jornada de luta não teve um modelo de que gostasse e foi uma grandessíssima chatice. Muitos professores abandonaram o local antes das intervenções acabarem saturados dos discursos sempre iguais, sempre mais do mesmo. Foi pena.
ResponderEliminarMas a luta continua.
Obrigada, Felizardo!
ResponderEliminarAnabela
ResponderEliminarFizeste uma síntese sintética. Sempre mais do mesmo, no Campo pequeno e no hemiciclo Grande...
O Felizardo tem um blogue, que encontras aqui na minha lista e como já disse, penso que ele não se importa e até agradece que lhe façamos um saque.