(per)Seguidores

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Confissão de um terrorista

Mahmoud Darwish ou Mahmoud Darwich (Al-Birweh, 1942 - Houston, 2008) foi um poeta e escritor árabe nascido na Palestina, à época do Mandato Britânico.
Nascido num vilarejo, a 10,5 quilómetros de Acre, na Galileia, era o segundo dos 8 filhos de uma família sunita de proprietários de terras. A vila árabe foi inteiramente arrasada pelas forças israelitas, durante a guerra de 1948 e a família Darwish refugiou-se no Líbano, onde permaneceu por um ano, e, ao retornar clandestinamente e descobrir que o vilarejo tinha sido substituído pelo colonato agrícola judaico de Ahihud.
Entre 1961 e 1967, foi preso diversas vezes, até 1970, quando passou a viver como refugiado até ser autorizado a retornar, para comparecer a um funeral, em maio de 1996.
Darwish é o autor da Declaração de Independência Palestina, escrita em 1988 e lida pelo líder palestiniano Iasser Arafat, quando declarou unilateralmente a criação do Estado Palestino.
Integrante da OLP, Darwish afastou-se da organização em 1993, por discordar da posição da organização no tocante aos Acordos de Oslo.
Darwish é considerado o poeta nacional da Palestina. O seu trabalho, que evoca a dor do deslocamento com paradoxos subtis, foi traduzido em mais de 20 línguas. Na obra do poeta, além da angústia do exílio, a Palestina aparece como metáfora do "paraíso perdido", nascimento e ressurreição.

Sem comentários:

Enviar um comentário