Observadores internacionais recebidos por rebelião pró-russa bêbeda e agressiva.
Pouco fazem, mas também pouco ou nada deixam fazer. Esta é a atitude dos rebeldes pró-russos perante a angústia de famílias e os pedidos da comunidade internacional para aceder a corpos e a destroços do MH17.
Os bancos holandeses decidiram, sábado, tomar "medidas preventivas" quanto aos cartões de crédito roubados às vítimas do Boeing 777 da Malaysia Airlines. Num comunicado, a Associação de Bancos da Holanda garantiu ainda que reembolsará os familiares das vítimas por eventuais usos dos cartões por rebeldes ucranianos.
Esta é apenas uma das reações provocadas pela onda de choque que atinge não só especificamente a Holanda, que perdeu na tragédia 192 cidadãos, como a comunidade internacional, que assistem à discricionariedade com que os separatistas em Donetsk têm contaminado as provas no terreno.
A queda do avião malaio em solo ucraniano e a ofensiva terrestre lançada por Israel em Gaza está no centro das atenções dos investidores.
Os principais índices bolsistas europeus estão no vermelho devido aos receios que o conflito já existente entre a Rússia e a Ucrânia venha a acentuar-se. Estes receios estão assim a penalizar a evolução das principais praças europeias.
Além da situação na Ucrânia, os mercados estão de olhos postos também na ofensiva terrestre lançada por Israel na Faixa de Gaza.
Numa perspetiva pragmática, pondo de lado a morte de 298 pessoas pelo abate do avião da Malaysia Airlines e quem são os verdadeiros autores, a imoralidade está mais no roubo dos cartões de crédito dos cadáveres, praticada pelos “rebeldes” pró-russos, que parece traduzir mais uma necessidade de financiamento do terrorismo do que evidenciar o próprio ato terrorista. E por isso, os mercados (investidores vampíricos) receiam que o sangue fique por aqui, dada a escala escandalosa, à espera de maior espólio… Os bancos, entram na guerra, com as armas mais usadas nas guerras dos novos tempos…
Noutra frente, na Faixa de Gaza, os mercados (investidores vampíricos) estão receosos, não pelo genocídio cego e em crescendo levado a cabo por Israel, mas pela involução das principais praças europeias, manchadas de vermelho, não pelo sangue dos inocentes, mas por reduzirem a área dos territórios a serem espoliados…
Havia quem tentasse encontrar ligação entre estes 2 atos terroristas e eis que nos oferecem esta interpretação financeira, que parecendo fruto da “culta” porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Jen Psaki, é uma justificação sustentável para os esforços urgentes para conseguir um cessar-fogo por ela alvitrados…
A Psaki tinha ontem razões, que a nossa razão desconhecia…
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