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domingo, 29 de dezembro de 2013

Fomos à bruxa! (3/3)

Ano novo, vida nova, as dúvidas de sempre. O que vai acontecer aos salários e pensões? Os impostos vão aumentar? A electricidade vai ficar mais cara? Estas e muitas outras questões são aqui abordadas.
Exportar, exportar, exportar. O crescimento de Portugal continua assente nas mãos das empresas viradas para o exterior. Uma tendência cada vez mais forte no tecido empresarial nacional. Todos os indicadores apontam para um aumento das exportações em 2014.
São enormes as expectativas para as empresas que advêm da criação do Banco de Fomento até ao fim do primeiro semestre de 2014, e do início do próximo quadro comunitário de apoio – o Portugal 2020. Até por que muitas delas estão em sérias dificuldades por falta de liquidez.
Os turistas provenientes dos principais mercados estrangeiros estão a ajudar Portugal. O País ainda está em crise, a troika ainda está presente, mas o turismo parece estar a passar ao lado. O facto é que até Outubro, o número de estrangeiros que chegam a Portugal aumentou, o que permite fazer um balanço positivo do ano. Para 2014, tudo indica que a tendência se irá manter nestes moldes.
O mercado de vendas automóvel recuperou este ano algum fulgor, depois de 2012 ter sido o pior dos últimos 25 anos. O cenário foi de reestruturações, despedimentos e encerramentos de stands e concessionários. Foi altura de as principais marcas cerrarem fileiras e tentarem manter o negócio.
As privatizações da RTP e da TAP não estão paradas, nem vão arrancar, estão "em banho maria". O Governo já manifestou a sua intenção de as fazer, mas parece ainda não ser o momento certo. Entretanto, as administrações das duas empresas têm dado continuidade à sua estratégia. Alberto da Ponte, presidente da RTP, continua a cortar nos custos e Fernando Pinto, presidente da TAP, deu luz verde à entrada de mais aviões na frota para crescer.
A concessão de linhas de transportes públicos a empresas privadas pode ser uma das notícias de 2014, mas não há garantias de que o processo avance definitivamente.
A bolsa portuguesa deverá manter o bom desempenho no próximo ano. É esta a expectativa da maioria dos especialistas.
O ano pode ser marcado pela entrada de várias novas cotadas na Bolsa de Lisboa. Caixa Seguros, Espírito Santo Saúde e Rio Forte são as empresas que estão na "short list" e que deverão traçar o seu caminho rumo ao mercado de capitais durante o próximo ano.
A "guerra dos depósitos" já passou à história. Há muito que os bancos não procuram captar as poupanças dos clientes com a oferta de taxas elevadas. De um pico acima de 4,5%, os juros oferecidos pelas instituições financeiras estão agora abaixo da fasquia dos 2%. Um nível do qual dificilmente baixarão, especialmente num contexto de forte concorrência por parte dos produtos do Estado. Mas a margem para subirem também é limitada.
O próximo ano será marcado por uma continuação da descida dos juros da dívida dos países da "periferia" e uma convergência com as taxas dos países do centro. A visão aplica-se a Espanha e Itália, mas mesmo Portugal tem reunido o optimismo dos analistas, apesar de ser um País com desafios singulares.

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