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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Jovens contestam e recusam austeridade contra Povo

O primeiro-ministro lamentou e repudiou, em nome do Governo, as manifestações que impediram Miguel Relvas de discursar, garantindo que o executivo "nunca se deixará condicionar" por ações desta natureza.
"O Governo lamenta as circunstâncias anómalas que levaram o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares a suspender esta tarde a sua intervenção numa conferência organizada pela TVI para assinalar o seu 20.º aniversário", refere uma nota do gabinete do primeiro-ministro.
De acordo com o texto, "manifestações como aquela a que se assistiu nas instalações do ISCTE suscitam necessariamente o repúdio da parte de todos quantos prezam e defendem as liberdades individuais, designadamente o direito à livre expressão no respeito pelas regras democráticas".
"O Governo reitera, nesta ocasião, que nunca se deixará condicionar por ações de natureza semelhante no exercício constitucional das suas funções", refere a nota do gabinete de Pedro Passos Coelho.
Até parece que é o governo que está a sofrer no pelo e que tem razões para lamentar e repudiar o que quer que seja, em nome da democracia, cuja soberania reside no POVO…
Até parece legítimo, democraticamente falando, que “comer e calar” seja o conceito/dogma que o Governo tem, vencido o “desafio” quadrienal de umas eleições, mesmo que o programa e as promessas sejam rasgadas no dia seguinte…
Até parece lógico que o executivo sinta que com manifestações esteja a ser condicionado na governação, esquecendo-se de que quem se manifesta é quem foi ludibriado, ou melhor, uma minoria, porque 1.000.000 já o fez e voltará a fazê-lo e em maior número…
Até parece que a anomalia das circunstâncias, que calaram o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares está na pessoa e não nas circunstâncias que o fizeram DOTOR e ir falar "entre os Doutores"…
Até parece que o sucedido não foi fruto do repúdio da parte de cidadãos que prezam e defendem as liberdades individuais, quotidianamente limitadas, usurpadas e eliminadas, por este governo, que rasga contratos, confisca trabalhadores e reformados, marimba-se na Constituição e reduz os direitos sociais de um Estado de direito…
Até parece que o direito à livre expressão no respeito pelas regras democráticas é um direito unilateral do governo e que as mesmas regras democráticas impedem o povo à livre expressão, que por ser livre, não é apenas discurso…
Até parece que o exercício constitucional das funções do governo exclui todos os outros cidadãos de exigirem os direitos constitucionais que lhe são garantidos pela mesma Constituição…
Até parece que o POVO se anda a portar mal e que já não é “o melhor povo do mundo”…
O que não parece é que este governo seja o melhor do mundo ou sequer de Portugal…
O que não parece é que este ministro seja o melhor embaixador deste governo…
Ou talvez seja…
Ministério Público está a averiguar eventuais favorecimentos de Miguel Relvas à Tecnoforma, empresa onde trabalhava Passos Coelho.
A investigação divide-se em 2 processos: um está no DCIAP e visa apurar eventuais favorecimentos de Relvas, então secretário de estado do governo de Durão Barroso, à Tecnoforma, no âmbito de ações de formação financiados por um programa comunitário.
O outro processo está no Departamento de Coimbra e tem por objeto a entrega de 1.200.000 de euros a um projeto de formação destinado a pessoal de 2 heliportos e 6 aeródromos.
Nota – Todos são inocentes, até que se prove o contrário.
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