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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Não funciona? Impõe-se mais! As piranhas gostam...

A delegação portuguesa da Rede Europeia Anti-Pobreza apelou ao primeiro-ministro que envie uma "mensagem forte", no Conselho Europeu, de que a "austeridade não está a funcionar" e dê um sinal de esperança aos que vivem em situação de pobreza.
Numa carta dirigida a Pedro Passos Coelho, a propósito da sua participação no Conselho Europeu, que decorreu sexta-feira em Bruxelas, a delegação portuguesa de EAPN, liderada pelo padre Agostinho Jardim Moreira, apresentou várias propostas para promover "uma Europa mais social e inclusiva, num momento em que o projeto europeu está em risco".
Para a EAPN, a "austeridade não está a funcionar, arrastando as pessoas para situações de pobreza ainda mais extremas e fazendo com que os pobres paguem o preço da crise que não criaram".
"A meta de redução da pobreza não está a ser levada a sério, com os objetivos nacionais a atingir apenas 12.000.000 de pessoas em vez dos 20.000.000 e com quase metade dos países a evitar os indicadores de pobreza acordados pela União Europeia", salienta. Para a rede, é fundamental "dar prioridade à redução da pobreza e parar o ataque aos sistemas de proteção social".
A rede defende a necessidade de se adotar "um pacote de estímulo ao investimento social nas pessoas centrado no emprego, serviços de proteção social e de saúde adequados, para impulsionar o crescimento inclusivo e sustentável".
É preciso demonstrar que a Europa pode tornar-se "mais social", através de ações concretas e de "um verdadeiro envolvimento" de todos os parceiros a nível nacional e europeu.
"Pode igualmente dar alguma esperança, tão necessária, para o futuro, especialmente para aqueles que vivem em situação de pobreza e enfrentam as consequências mais graves da crise", refere a rede na missiva.
Entre as várias propostas apresentadas, a rede defende o acesso a postos de trabalho para todos os grupos desfavorecidos, o investimento na proteção social e o acesso universal aos principais serviços públicos.
Considera ainda fundamental a realização "urgente" de avaliações públicas que estimem a curto e a longo prazo o impacto social e económico das medidas de austeridade nos serviços públicos realizadas por peritos independentes.
Já não vale a pena gastar células cinzentas com esquemas tão escuros!
Mas como há ainda gente bem intencionada, continuam os apelos para que os “inteligentes” queira ver a incongruência (estupidez) das medidas que nos impõem rapidamente e massacram os mais frágeis economicamente, enquanto atrasam as medidas que vão beneficiando grupos de pressão e de controlo do sistema, que impressiona qualquer cidadão honesto e cumpridor.
E quando até se põem os nomes aos boys, nem eles tem vergonha, nem os responsáveis políticos agem de forma a acabar com a peçonha, meter-lhes a canga e resgatarem a justiça (social) que um Estado de Direito deve perseguir.
O que sobra desta prática de omissão de atitudes é o reflexo de governantes colaboracionistas, mesmo que pareçam, sejam, ou pensem os seus admiradores, que são muito sérios… E se são, serão incompetentes, porque já tem idade e experiência para se considerarem inocentes…
A Rede Europeia Anti-Pobreza bem pode pregar e apregoar, mas terão como resposta, aquela que a surdez pode dar…

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